O sábio vestiu-se de sonho
Caminhou em terreno real
Afastou-se do amor
Tornou-se material
Soberbo, vestiu-se de sombra.
Perdeu sua identidade
Perdeu seus amigos
Achou que era a própria verdade
Vestido de solidão
Percebeu o quanto era triste
Perdido em pensamentos
Desejava ser notado... Que alguém o ouvisse
Vestiu-se de romântico
Voltou a sonhar
Percebeu seus deslizes com sapiência
Logo, pôs-se a amar.
César Vasco
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