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domingo, 19 de março de 2023

Paixão

Siga sua paixão e você encontrará o sucesso.  Claro, não é tão fácil quanto parece.  Não se trata apenas de fazer o que você ama;  existem milhares de outras influências que podem atrapalhar seus sonhos, desde obrigações familiares até realidades financeiras.

 Então, como superamos esses obstáculos e alcançamos nossas paixões?  Pode exigir muito trabalho duro, mas o resultado final sempre vale a pena.

Gatos

 Quando você vê a foto de um gato, sua mente assume automaticamente que vai ser fofo.


 Mas, na realidade, a maioria dos gatos é exatamente o oposto!  Em geral, eles têm uma atitude que pode fazer qualquer um querer desistir de sua vida e encontrar uma maneira melhor de viver.  Não sei vocês, mas eu nunca ficaria feliz nem por um momento se tivesse doze gatos invadindo meu espaço pessoal.  Eles também não são exatamente agradáveis ​​aos olhos ...

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Passos Lunares

 Tão perto encontro o seu olhar

E quão franzida a minha testa para ler o seu coração

Suas mãos em seus cabelos tentando me atordoar

Não me distraem, e conto seus passos lunares até a minha voz 

Sob o sol ouço seus sentimentos como canção

Um satélite capitando dúvidas e transmitindo razões

Não sei quem é sombra e luz nesse eclipse de emoções

Sinto o seu medo de caminhar

E em silêncio coloco-me a te apoiar

São passos pequenos e necessários

Seus passos até a beira de um extenso lago de palavras ao luar

Andar, andar até o mar de si própria

Aprendendo a equacionar a tal inteligência emocional

Percorrendo corredores de sensações no silêncio interior

Sentindo confiança ante as incertezas... superioridade!

E ali ao seu lado, lealdade!

Vendo-a sorrir, chorar pra viver

E eu ali a ouvi-la caminhar até o sol

Interpretar como é bom passar por tormentas... e caminhar

Não desistir frente as adversidades do lar

Atormentar seu irmão e ama-lo 

Caminhar na fita esticada por lágrimas, quadras e asma

E eu ali impávido!

Observando seus deslizes e os seguros passos

Mostrando os atalhos dos percursos da desafiadora juventude

A amplitude das atitudes da Lua

Sentado sob seu olhar, te vendo sonhar... solar!

Crescendo a cada passo lunar.


César Vasco 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Tempo Encontrado

Caramba...

Os homens e os meninos misturados

E nós perdidos no meio disso

Reconhecendo novos caminhos e almas... glórias

Pequenas derrotas ou decepções entre homens e mulheres

Entre meninos e meninas o encontro com a vitória

 

Eu escuto a sua música e o meu coração sorri

Porra! E eu ainda me pergunto, como assim!?

E o seu sorriso exagerado com o meu exagerado amor por tudo

Um salve à toda metamorfose ambulante!

Dessas pessoas que não perdem tempo, tão jovens com o suor sagrado

Mais belo que o próprio sangue amargo

 

O tempo respeitou a sanidade dos desencontros

Nos encontrou, nos aproximou em acordes do melhor de nós

Juntou as boas retóricas e lembranças dos ausentes

Desatou os caminhos, libertou a estrada do amadurecer num só rumo:

Sempre em frente!

 

César Vasco

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Todo dia é dia de Pedra

O que eu aprendo agora?

Aprender que existe possibilidade da realização dos sonhos é visceral

Dos mais imaginários sonhos nem sempre vividos

Por artistas do universo paralelo é real, aqui ou lá fora.

Aprendiz com aspirações culturais ancestrais a minha maneira de ser.

O ser educado por valorosos princípios 

Iniciado apenas, pela pergunta,

É devolver em notas musicais sem amarras nem pontas

Musicadas, literais das paredes da minha casa

Ou da casca que me envolve em Ipioca, às contas…

 

Do mar agora eu sou o perguntador

Qual é o maior valor do homem que aprende?

Qual é o maior valor do homem que sabe e pergunta?

Quem sabe o melhor é viver a própria sorte

Homens, o caminho é de pedras: ou pisa nelas ou às chutas.

Agruras?

Não...
Rock! 

César Vasco

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Havia Mais


Aquela sala era...
Não é mais!
Era democrática em outra era 
Era de alguns e para todos
Hoje não é de todos!
Era a ciência na dose química exata da dissonância humana
Em discordâncias e gargalhadas internacionais
Era uma falésia de democracia
Ela era um sistema "A.B.O.R.. de Harmonias"
Ela era!

Hoje, ela é uma placa em sua porta
Inteligente porta que agora só abre para a placa
Um rótulo
Uma peça da engrenagem do moedor de classes.
Há quem goste da placa
Há quem nem perceba o rótulo
Mas, sobretudo,
Há quem diga, repleto de nostalgia, o que ela era.

Ela era!
Ela agora é...
E o que ela se tornou?
(Murmurou aquele que sempre a frequentou)
Calou-se ao abrir da porta
Com o rótulo de inquisição
Foi intimado a colaboração “Espontânea”
Não houve piada, pois, nela agora não há
O que há?
Que diga o novo conhecedor o que nela existe
Mas, dos que a habitava,
Hoje, um muito já não há
Como àqueles que nela, ao sabor do café
em outra era,
A degustava!

César Vasco

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

A Dita Num Pau de Arara


Quando os muros se ergueram
E vi as cercas de arames sendo puxadas
Como puxavam sacos de ossos com ou sem vidas para valas
Ouvi o som de tiros exagerados e aguçados de metralhadoras
Cuspindo tiranias, absurdas intransigências, racismo, xenofobias ás balas

Vi o êxodo da racionalidade para a agonia de um tapa...
Na cara do cara pendurado num varal molhado de sangue
Varal da bruta forma de agir pela ignorância e pelo totalitarismo
A força do não discutir a verdade
Na mão: chicote de fios elétricos
A ferro e fogo mutilam centelhas de liberdade por cor e gêneros

Oxigênio:
Ar escasso por múltiplos músculos abatidos
Apunhalados lado a lado em cada costela quebrada
E enfim, um banho frio... será o fim?
Banho frio para retomar a consciência da dor
E o desejo de não estar ali

E serão enumeras as formas de forças utilizadas
Senão, a forma mais chula e humilhante
Para um não-Canga, somente vestindo uma cueca, ou sunga... só a dor!
Para ele não se guarda água, nem comida.
Para ele não há clemência
Não se aguarda um afago 
A frente, um guarda as vergonhas expostas daquele que perdeu a guarda
Parar? Militar não quer parar...
EleNão!

Por gestos humanos e anti-humanistas
Na verdade, ferro em brasa queimando a pele atrás da verdade a que se queria
A mesma ignorância da prisão do pássaro em gaiolas
Não é um pássaro, apesar da vontade de querer voar
Este sente o fascista braço da imoralidade
A mão da raiva cerrada na cara
A verdade forçada pelo engodo, pela dor... sem amor no horror
Num pau de Arara!


César Vasco