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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dor


Lágrimas de um choro sem som
Paisagem com um corpo estático
Música estridente em um só tom
Ocupando um espaço escuro e mágico

Alguém observa a cena
Pensa em, as lágrimas, enxugar.
Mas se retrai pelo estático corpo
E prefere em silêncio velar

Aquilo que fere
Que faz lágrimas derramar
Que impede a piedade alheia
Estaticamente, faz-te, consolo clamar.

César Vasco

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