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terça-feira, 14 de junho de 2011

Ponderar ou amar?


O que nos move?
O que nos torna infantis pelo resto da vida?
O que nos faz sonhar com o perfeito?
O que dignifica o ser pelo ser?
O que, por mais atento, ainda nos deixa sem jeito?

O que nos fala em silêncio,
E dita o caminho, ou da felicidade ou da contristação?
O que constrói um lar e passeia pelas ruas?
O que te faz ler a poesia que está em ti?
O que te faz enxergar e descrever, visceralmente, almas nuas?

O que faz uma pessoa parar o seu mundo
E passar a te contemplar por tua essência?
O que faz essa mesma pessoa somente a ti, admirar?
O que te faz sentir e querer o mesmo?
O que faz o medroso não ponderar se vai errar?

O que encanta em música?
O que aproxima pessoas em planos?
Que sentimento pode fervorar por anos?
O que te lembra ser gente?
Que alegria é essa que a gente sente?

O que pode ser tão bom
Ao ponto de ser sinônimo de alegria?
O que, de tão bom, pode causar medo?
O que não pode ser chamado de pobre,
Se todos sabemos de sua grandeza em ser nobre?

O que nos tira o sono,
E nos faz pensar numa pessoa só?
Que sentimento vale a pena, por ele, se arriscar?
O que é o amor?
Pra que refletir sobre o amor, se é mais sábio somente amar?

César Vasco

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