Um coagulo,
Um cercado de arame farpado
Que, sem cuidados, protege um vazio.
Frio ácido que não se bebe,
Um muro,
Uma pedra,
Uma piscina de pedra com vinagre:
Agridoce!
Gélido é fétido...
Um cubo de gelo,
Vermelho a sangrar o olhar latente,
Dessa gente que não o entende,
Presente...
Um poço de pus:
Que traduz o que foi a minha verbalização,
A infecção de uma emoção momentânea,
Meganha de pensamentos impuros.
Um murro no ego,
Um trajeto de centopeia,
Um vômito de serpente...
A serpente,
Um: “Minha Gente!”
Uma úlcera
Que impede o degustar de qualquer sentimento
Provocando sofrimento,
Um pó nos olhos,
Lágrima em pó
Vermelha de consternação
Um furúnculo
É o meu coração!
César Vasco
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