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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Moldura de Pedra



Procuro poesia pelas esquinas,
Corredores... Em umbrais.
Fluindo nas veias a sabedoria,
Sentimentos e nada mais.

Em olhares o foco lírico da alma
A arma condescendente para cada ser:
A essência rica das bocas que gritam se entregando!
Nos sorrisos, por merecer.

Procuro a essência em pedras,
Sem lapidações, mas, pura gentileza...
Procuro em todas As Marias,
De raízes latinas, plebeias ou burguesas.

Vidrado nas Pedras Estrelas
Encontro rimas irmãs de sonoridade harmônica
No mar, velas sem rezas... Sem altares!
Mas, pedras de beleza ecumênica.

Estrelas em tablados sem luzes
E luz amarelada (mel) do olhar
Num teatro único, vivo de rara felicidade,
Coisa de contemplar... Coisa para amar.

Pietra!
Petrifica o olhar músico do poeta
Eclode em diamante a lira de sua prosa
Floresce a rosa na pedra.

Procuro entender a magia com grafite
Mas, Pietra não se resume em versos ou simples pensamentos.
Varre o vale do caminho das pedras ao imaginário
Desafia sentimentos.

Quem procura à lírica nos olhos alheios
Dignifica-se em harmonia à pureza
Assim são os que acreditam no Ser Humano
E assim,  amanhece Pietra.

César Vasco

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