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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Mundo de Luiza



Você é uma pessoa inteligente e inteligível...
De gostos refinados por suas vivências e crenças
Algo me diz, que seu romantismo nasce em seu acordar...
E morre imortal.
Banal seja o pensamento de desilusão,
Seu sentimento mais absurdo é viver!
Crer que, na vida, a simpatia e a vontade de fazer sorrir são sinônimos...
Atônitos verbetes falando de amor
Sua alma tem música e seu pensamento cheira a rosa...
Ah... Cartola, se conhecesses esta Rosa teria absurdas certezas de seus versos...
E viveria mais para beijá-la....
Como amam os teus, Luiza...
E nem falei sobre Tom...
Que um dia ousou descrever o amor à Lígia...
Amor, Maria... como seus quereres...
Fazia... fazia menina, e ainda faz,
Amada Luiza.
Que se refaz com ares e olhares
Em todas as poesias.

César Vasco

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Precisava Te Escrever



Preciso escrever pra ti!
Para te conhecer e desenvolver o meu sentir,
Preciso de ti para te conhecer,
Preciso te seguir e, contigo conviver.
Por quê?
Porque sei que preciso de você!

Preciso saber dos teus sentimentos,
Pois, sei que, a qualquer momento,
Poderei te fazer sorrir.
Pois, te fazer chorar eu não quero.
Como não quero querer te deixar...
Quero te curtir sem te ferir.

Viver a amizade das tuas circunstâncias
Dando-te a circunferência da minha alegria...
Para te alegrar o cotidiano,
Este insano que nos provoca dúvidas de quem somos,
Para quem somos os donos,
Ou para quem, melhor, nos doamos.

Preciso escrever pra ti!
Para me descrever em palavras tuas.
Essas em que você se descreve
Escrevendo sobre suas aventuras e amarguras.
Preciso ser o teu “Júlio Verne”.

E descrever o teu mundo de sentimentos
De cada vão momento que,
Tuas lágrimas te identifiquem mais que tua franja.
Que teu sorriso, inoculo, seja o teu léxico sentimental.
Preciso descrever tua fama de mal.

Ora... preciso mais que preciso escrever-te.
Para dizer que meu peito não é diferente do teu,
Que amizade é tudo e em qualquer relação...
E, sabendo o sinônimo do teu respirar, crer,
Que preciso dizer tudo isso com a emoção...
Do meu ser em ser, somente em tua vida,
Um minúsculo Cê!

César Vasco

Silêncio do Teu Não



Guardei todas as palavras que você me disse
E as que não me disse, as agonizei!
Guardei comigo todos os teus olhares
E olhando para futuro, tuas lágrimas, não guardarei.

Guardarei, solenemente, o teu não!
E depois de entendido, guardarei o teu tchau,
Sem chão, guardarei por horas o mau em mim...
O que vem a ser o sorrir?

Em silêncio, guardo-me ao mundo,
Moribundo vazio de esperanças!
Este silêncio que me alimenta e energiza,
Silêncio e lembranças...
Guardo!

Guardo o singelo do teu “ir”,
O prazer imensurável do teu “vir”.
Guardo das músicas do Chico...
Seus comentários sobre nós.
À sós, silenciado pelo desprazer,
Guardo-me cínico!  

Rasgo as cartas que guardei com o tempo.
Na verdade os envelopes...
As palavras que me envolveram um dia:
Fardo!
Farto da falta da verdade que guardo,
Morre o amor: Infarto!

Apagado, guardo minhas palavras ácidas e ferinas,
Guardo num papel a lição do silêncio: O Meu mentor!
A lição polida do teu olhar, com ou sem lacrimejar.
Estando proposto a, somente, imaginar,
Guardo comigo tuas unhas...
E o engodo em minha garganta a arranhar.

César Vasco