Sozinho e execrado pelo egoísmo
Envolto por desprezo: sozinho!
Perseguido por ti em pensamentos
Vivendo em dúvidas
Desperdiçando os momentos.
Sozinho no frio
Vivendo no terreno do ostracismo
De esquecimento material
Perdido no meu próprio eu
Caminhando no surreal.
Sozinho e ignorado
Num universo de sombras
Sem almas, nem brilho...
Sem corpos nem vidas,
Sob teto de vidro.
Sozinho
Nem no nascimento!
Hoje, sozinho.
Nem se fosse um objeto na estante
Em minha casa, sendo o meu moinho.
César Vasco
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