Na terra de ninguém não existe chão
Não existe senso nem pensamento
Não existe o pão
Ninguém resiste ao sofrimento
A poeira não se move
Pois, nesta terra não tem brisa.
Ninguém nesta terra grita
O grito que à alma alivia.
Ninguém na terra de ninguém!
E eu, como ninguém,
Que chora de olhos fechados,
Pelo amor de quem já não vem.
E assim segue a vida nesta terra
De solidão e busca por alguém
Que traga a alegria tão desejada
Para amar e ser feliz como ninguém.
César Vasco.
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