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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mais Ninguém

Na terra de ninguém não existe chão
Não existe senso nem pensamento
Não existe o pão
Ninguém resiste ao sofrimento

A poeira não se move
Pois, nesta terra não tem brisa.
Ninguém nesta terra grita
O grito que à alma alivia.

Ninguém na terra de ninguém!
E eu, como ninguém,
Que chora de olhos fechados,
Pelo amor de quem já não vem.

E assim segue a vida nesta terra
De solidão e busca por alguém
Que traga a alegria tão desejada
Para amar e ser feliz como ninguém.

César Vasco.

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