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terça-feira, 10 de maio de 2011

Ecos de ti

Até parece que não te escuto
Isso pela forma que me entendes
Fazendo-me aparecer um surdo-alienado
Um ensaio sobre a surdez aparente

Porém, sou todo ouvidos.
Para tuas súplicas e uis,
Para as tuas declarações
E as observações para o homem que já fui.

Escuto tuas mãos em mim
E o gosto do teu beijo mais estalado
Escuto com sentimentos o teu olhar
E os teus desejos mais aguçados.

E quando te escuto
Tenho a necessidade de dizer que te entendo
O quanto estou ciente do que és.
E o quanto é sincero o que estou sentindo e dizendo.

Pareço surdo, mas não sou!
E isso te magoa... Me irrita.
Assim, ergue-se entre nós um muro de absurdos.
E nos ouvidos a arrogância é quem grita.

Por isso, prefiro te escutar com a alma.
E exercer o que aprendi como grande lição:
Escutar-te vibrante pela essência do teu ser.
Isto é algo que aprendi escutando o meu coração.

César Vasco

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