Meu medo não é do escuro
Nem dos pesadelos das noites sem fim
Meu medo não encontra-se no outro
Meu medo está em mim.
Observo o que falam os ignorantes,
E menos ignorante, entendo o que falam os intelectuais.
As banais contextualizações de ativistas...
Entendo e comparo aos meus sentimentos mais surreais.
Meu medo não é o que vejo
Meu medo não é desentender-me do outro
Meu medo não é tentar um léxico rebuscado:
Meu verbo é solto!
Observo meu universo livre de conceitos
Tenho medo de encontrar, no mundo, um punhado de
asneiras...
Medo de ficar igual a qualquer coisa igual,
Medo de sair por aí falando besteiras.
César Vasco
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