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terça-feira, 23 de julho de 2013

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O problema, às vezes, é ser o sujeito na oração
Quando o verbo exerce o erro cometido
Quando não se entende ouvir o não!
O gosto amargo no adjetivo ouvido.

Ser a questão e não encontrar a solução,
Por vezes, nos coloca a mira da bela variável...
Um dado momento de elucidação do problema.
O respirar exato e relaxante do ser estável!

Mas o universo dos teus pensamentos é inóspito!
Ninguém se reconhece em teu sorriso
Não há analogia ao lógico,
E o homem exato perde seu abrigo.

Falésias de teus sentimentos me constroem:
Sou planície de paz ao teu lado
E planalto de emoções contigo ao fuso,
Queria ser tua política e tua democracia em tudo.

Então, faço-me alquimista,
Manipulo os metais de carinho perante o orvalho
Para, em ti, simplificar toda essa inequação...
E enfim, te consumir num eterno abraço.

César Vasco

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