Ela observava o mundo sem brilho
E criava o seu universo particular sem som
Sem cores eram suas pinturas
E seus escritos continham dor.
Definhados olhares para as pessoas
E inexistentes sorrisos
Vestiam o semblante da murcha Flor
Um indivíduo distante de qualquer paraíso.
Mas, o sol ilumina todos os mundos
E inúmeras cores constroem humores
De pessoas sem brilho em lágrimas
De flores murchas em jardim de horrores.
Hoje, ela também assiste o opaco dos dias
E também escuta a própria gargalhada
Escreve o seu cotidiano lírico
Canta a música dos próprios olhos
Sente-se e entende-se, todavia, amada!
César Vasco
César Vasco
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