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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Inquietude



Grito o gosto do fel!
Respiro o peso do desprezo
Preso ao imaginário céu
Do gostar... do desejo.

As palavras não simbolizam sentidos
Sinto a solidão das companhias distantes
O tempo corre, absurdamente, ao momento perdido
Sou o quadrado dum quadro na estante.

Se lágrimas não são argumentos,
Agarro-me ao momento delas
Descarrego ao sol todos os sentimentos
À noite, ao mar em rezas às velas.

E que tudo termine bem...
E que tudo termine?
Inquietude, termine...
Bem!

César Vasco

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