Grito o gosto do fel!
Respiro o peso do desprezo
Preso ao imaginário céu
Do gostar... do desejo.
As palavras não simbolizam sentidos
Sinto a solidão das companhias distantes
O tempo corre, absurdamente, ao momento perdido
Sou o quadrado dum quadro na estante.
Se lágrimas não são argumentos,
Agarro-me ao momento delas
Descarrego ao sol todos os sentimentos
À noite, ao mar em rezas às velas.
E que tudo termine bem...
E que tudo termine?
Inquietude, termine...
Bem!
César Vasco
Nenhum comentário:
Postar um comentário