Em essência primordial é o amor!
Procurando saber os por quês e pra quês...
No mar do “Francês”, das Barras e em Ipioca,
Bebendo um Italiano ou um Bom Português,
Vivo o máximo da consciência desumana,
Simplesmente, pra entender de onde eu vim...
O que estou fazendo aqui,
E, enfim, saber o que eu vou fazer de mim!
(Por aí...)
A partir daqui trilho o amanhã
Sem mesmo lembrar quem eu fui pela manhã
Sentindo um peso no peito do que vivi ontem
Suportando a eterna vivência imposta pela consciência sã.
E absorvendo a essência da natureza virgem de cada
momento
Saboreando a razão de ser autêntico,
Mesmo sem ser,
Mas, procurando sempre, a isto, fenecer...
Busco entender, do universo, todos os movimentos:
De alegrias a sofrimentos,
Degustando a todo tempo um-por-um dos sentimentos
Sem pressa, sem me importar com o tempo vivido
Curtindo as dissonâncias dos acordes destes sabores
surreais,
Harmonias ancestrais que compomos.
Indo ou vindo nas ruas de nossas incertezas
Contemporaneamente e prazerosamente participando...
Dançando e ouvindo, da vida,
O que é pertinente dessa beleza.
César Vasco