Pesquisar este blog

sábado, 27 de julho de 2013

Te Amo!



Tenho medo da saudade
Hoje sei que serei o personagem ao teu lado
Brincando com teus sorrisos
Amanhã serei não mais que uma polaroide, calado.

Temo o momento que não sentirei sua emoção a me ver
Temo as lembranças que me farão sorrir de ti
Sem um abraço,
Temo não realizar os sonhos que vivi

Temo não ter tempo pra te dizer o que sinto
Temo desperdiçar o tempo lá fora
Temo a solidão da tua imaginação tão próxima
Temia não ter tempo pra te dizer isso agora.

César Vasco

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Nunes e Costumes



Ponderada é a sabedoria do ser
Quando respira cada gesto e palavra do outro.
Ergue-se no planeta a beleza admirada
Daquelas que se acosta a cada porto!

Lindo é perceber com exatidão a noite
Com seus mistérios sem perigos,
Apresenta-se calma e suscetível
À mão do conhecimento de todos nós: mendigos!

Um olhar,
Um gesto e depois uma palavra...
A calma na observação sempre pertinente,
O teu carinho sempre presente.

A doçura na conduta contextual
A elegância na arte de saber sorrir
O respeito e o entendimento maduro
A presença sempre agradável de não deixar sair.

Você é esse mar de sabedoria e paz
Que norteia admiração e bem-querer
Que, como abraço de amigo, acolhe alegrias!
Pessoa que é a vontade de viver e ser.

César Vasco

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Jogafio



Em essência primordial é o amor!
Procurando saber os por quês e pra quês...
No mar do “Francês”, das Barras e em Ipioca,
Bebendo um Italiano ou um Bom Português,
Vivo o máximo da consciência desumana,
Simplesmente, pra entender de onde eu vim...
O que estou fazendo aqui,
E, enfim, saber o que eu vou fazer de mim!
(Por aí...)

A partir daqui trilho o amanhã
Sem mesmo lembrar quem eu fui pela manhã
Sentindo um peso no peito do que vivi ontem
Suportando a eterna vivência imposta pela consciência sã.

E absorvendo a essência da natureza virgem de cada momento
Saboreando a razão de ser autêntico,
Mesmo sem ser,
Mas, procurando sempre, a isto, fenecer...
Busco entender, do universo, todos os movimentos:
De alegrias a sofrimentos,
Degustando a todo tempo um-por-um dos sentimentos
Sem pressa, sem me importar com o tempo vivido
Curtindo as dissonâncias dos acordes destes sabores surreais,
Harmonias ancestrais que compomos.
Indo ou vindo nas ruas de nossas incertezas
Contemporaneamente e prazerosamente participando...
Dançando e ouvindo, da vida,
O que é pertinente dessa beleza.
  
César Vasco

terça-feira, 23 de julho de 2013

Matéria



O problema, às vezes, é ser o sujeito na oração
Quando o verbo exerce o erro cometido
Quando não se entende ouvir o não!
O gosto amargo no adjetivo ouvido.

Ser a questão e não encontrar a solução,
Por vezes, nos coloca a mira da bela variável...
Um dado momento de elucidação do problema.
O respirar exato e relaxante do ser estável!

Mas o universo dos teus pensamentos é inóspito!
Ninguém se reconhece em teu sorriso
Não há analogia ao lógico,
E o homem exato perde seu abrigo.

Falésias de teus sentimentos me constroem:
Sou planície de paz ao teu lado
E planalto de emoções contigo ao fuso,
Queria ser tua política e tua democracia em tudo.

Então, faço-me alquimista,
Manipulo os metais de carinho perante o orvalho
Para, em ti, simplificar toda essa inequação...
E enfim, te consumir num eterno abraço.

César Vasco

domingo, 21 de julho de 2013

Nosso Domingo



O cheiro do quarto depois que você sai
O barulho do portão quando você chega correndo
Ver suas coisas no sofá e saber que você chegou
Minhas referencias de felicidade que comento.

As horas que passam na manhã que não termina
O domingo em casa e a gente fora da rotina
O cheiro que vem da cozinha
A janela aberta, você deitada em meu colo com o pé na cortina.

Minhas referencias de felicidade
Minha rotina em casa e na cozinha
Fazendo o domingo ter o cheiro de sofá
Abraço e conversa pra você não se sentir sozinha.

César Vasco