Não sei se tenho tanto amor assim,
Ponderando a diferença entre o não e o sim,
Não sei o porquê de, em tuas palavras, encontrar tanto ‘se’!
Mas se contares o que guarda em teu peito,
Talvez eu consiga ler o teu íntimo,
Talvez consiga acomodar-me em teu leito
E se isso acontecer o que é dúvida se tornará ínfimo.
O que agora me contemplas por sonho
Materializa-se em pintura abstrata,
Tatuagem de emoções, por mim, desconhecidas.
Visões de palavras de clemências adormecidas.
Não sou eu quem sofre o absurdo da solidão
Não sou eu quem não enxerga a luz de única emoção
Nem luz nos olhos eu tenho para tanto!
É você quem tem a agonia plantada no coração!
Eu vivo o universo da minha mão
A respiração do meu caminhar,
A pura intensão dos meus olhares cegos
O voo certeiro do meu peito ao cantar.
Sou a imagem do meu ego tímido
Sou a escuridão dos meus olhos negros de dor a gritar
Não entenderei a raiz dos teus sonhos,
Pois, por ti, nunca aprendi a chorar!
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