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quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Olhar do Reflexo

Onde sentes o frio da solidão
Outros vivem o verão das passionais relações
Onde o olhar turva emoções
O peito saudoso à fascinação,
Sente o apelo sincero das canções.

Enquanto tardes te iluminam noites
Melancolias escurecem risos em raios solares
E um único ser admirando-te a sentir o açoite
Pelo sentimento, por ti, proliferado em ares.
Emanados dos teus sorrisos dias após noites.

Enquanto com raiva alimentas a prosopopeia
Alegrias ensurdecem teu humor
Tornando-se vertente para outras alegrias
Alheias, como eu, que tenho a leitura fiel do teu amor.
Regido pela ira ou pela alegria
Em tardes quentes ou vazias.

Onde sentes o pisar da indiferença,
Enquanto cresce a crença de um sentimento solitário,
Nem olhas para o lado sentindo-se abandonada e sem esperança,
Não respiras aliviada,
Não repara meus olhos refletindo a sua presença,
Nem imaginas o quanto és amada e desejada.

César Vasco

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