Pesquisar este blog

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Barquinho de Papel


Embarca carrancudo ao fel!
Embarcação de fúria e de papel
Esgueirando-se pelo rio de lamas surdas
Pelas valas imundas sem estrelas no céu.

Corre rio de fel
Leva a embarcação de “grito silenciado”
Leva a leva de contestações...
De consternações

Pequeno barco sem linhas escritas
Que, em qualquer obstáculo, encalha
Não encara mais a verdade
Nem com o ser mais próximo sente-se à vontade.

Leve ao leve rio
De papel a embarcação corre
Norte, o rio de fel
Sem força o homem ao léu. 

César Vasco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário