Embarca carrancudo ao fel!
Embarcação de fúria e de papel
Esgueirando-se pelo rio de lamas surdas
Pelas valas imundas sem estrelas no céu.
Corre rio de fel
Leva a embarcação de “grito silenciado”
Leva a leva de contestações...
De consternações
Pequeno barco sem linhas escritas
Que, em qualquer obstáculo, encalha
Não encara mais a verdade
Nem com o ser mais próximo sente-se à vontade.
Leve ao leve rio
De papel a embarcação corre
Norte, o rio de fel
Sem força o homem ao léu.
César Vasco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário