Onde sentes o frio da solidão
Outros vivem o verão das passionais relações
Onde o olhar turva emoções
O peito saudoso à fascinação,
Sente o apelo sincero das canções.
Enquanto tardes te iluminam noites
Melancolias escurecem risos em raios solares
E um único ser admirando-te a sentir o açoite
Pelo sentimento, por ti, proliferado em ares.
Emanados dos teus sorrisos dias após noites.
Enquanto com raiva alimentas a prosopopeia
Alegrias ensurdecem teu humor
Tornando-se vertente para outras alegrias
Alheias, como eu, que tenho a leitura fiel do teu amor.
Regido pela ira ou pela alegria
Em tardes quentes ou vazias.
Onde sentes o pisar da indiferença,
Enquanto cresce a crença de um sentimento solitário,
Nem olhas para o lado sentindo-se abandonada e sem
esperança,
Não respiras aliviada,
Não repara meus olhos refletindo a sua presença,
Nem imaginas o quanto és amada e desejada.
César Vasco