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terça-feira, 29 de novembro de 2011

(V)

Perdi as palavras do meu amor
Ou melhor, deixei de escutar meu coração
Percebi a ausência do sentido
Após o último baque de desilusão

Perdi o tempo verbal do perdão
Aquele momento que não voltará
E a chance de dizer não...
Só me resta esperar o inverno passar

Mas, que bonita é a vida
No meio da tempestade fria
Aparece-me uma menina
Que carinhosamente chamo de “minha”

Ela conduz a caneta no papel
Que alivia o meu peito
Criando em mim um sentimento fiel
Deixando-me todo sem jeito

Agora acredito em final feliz
Que a tempestade terá seu fim
Trazida pelas mãos de uma menina
Tranquilizando-me a alma como sempre quis.

César Vasco

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