Antes não entendia a passagem de uma folha
Hoje compreendo o vento que a soprou
Assim como não entendia janelas abertas
Hoje entendo a pessoa que as fechou
Em busca de um futuro menos sóbrio
Com menos frio de cidade, mais bucólico.
O passado me serve de bússola
Norteando-me num presente melancólico.
E as pessoas que ficaram pra trás
Estão atrás das janelas fechadas
Receberam a brisa que levou a folha
Deixaram com hipocrisia minha história manchada.
Antes não me entendia
E nem procurava entender a pessoa certa
Só sabia que deveria ser feliz.
Hoje entendo porque deixo minha janela aberta.
César Vasco
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