Um dia de tua ausência no tempo presente,
Não representa nada sob um pensamento, em ti, momentâneo:
Verás outras imagens
Ouvirás outras palavras entre o não e o sim
O tempo longe é ridículo!
Quando teus olhos e boca habitam em mim...
Pensamentos em ti.
Longe viverás teu aprendizado a me ensinar
Longe te farás à mulher, sempre, a me encantar
Longe espero que se lembre de mim,
Quando me ponho a cantar,
Quando, ao meu carinho, te espero chegar
Perto de ti nunca desejei ser um bardo
Perto de ti meu sonho é e sempre será o nosso lar!
E o tempo, fanfarrão em hipocrisia,
Acreditará que nosso amor é simples.
Entenderá que um dia afastado de ti será a morte...
Pobre tempo, que espera a melancolia de nobres!
Pois, somos nobres na ignorância ao tempo e na dor...
Nobres simplórios de argumentações temporais
Nobres e seguros do próprio amor.
César Vasco
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