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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Anjo de Pedra

Meus olhos sem luz...
E a observação de braços cruzados na mesa
Suportando a cabeça baixa pelo cansaço
Suportando a elegância do trabalho
E a lírica, duma pedra: Rosa e laço.

Meus olhos sem luz...
Notando o brotar dos sonhos
A realização dos sonhos
Os sonhos entreabertos a olhos fechados
Pequena bailarina em reverência ao público
Sonhos de passarela: O mais amado?

Meus olhos sem luz...
Aproximando do anjo cálido
Contemplando o singelo da fotografia:
O repousar do anjo-bailarina.
E eu petrificado em ignorância,
Admirado pela maestria.

Meus olhos sem luz...
Enxergando o anjo adormecido
Toco o teu cabelo como alento
Escuto a sutileza do seu respirar,
A delicadeza dos braços descruzando ao se espreguiçar
Denotando que não deveria tocá-lo assim...
Anjo em pedra ao acordar.

Meus olhos sem luz...
Vibrantes com um olhar mágico de anjo:
Alegre e sincero!
Como a determinação aos sonhos
Aos sonhos, grita o peito do anjo: Vos quero!

César Vasco

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