As dores consomem minha alegria
Assim, morre a felicidade,
Morrem os desejos de liberdade,
Desaparece a alma romântica,
Domina-me a melancolia egoísta,
Morre o poeta de sonhos...
Enterra-se a lírica!
Vibram os abutres da ignorância.
Sobrevoando a carcaça literária,
Famintos pelos restos de harmonia emotiva,
Bebem o vinho podre da arrogância
Celebrando a vitória escura da dor,
Num universo pobre regido pela intolerância.
César Vasco
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