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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Eternidade

No momento que pensei na eternidade, pensei em você!
Na alegria que sentiria
Na dedicação ao teu carinho
Na atenção ao teu mau humor, meu amor.
Em nunca te deixar sozinha
No teu amor merecer
Em proporcionar a tua alegria de viver
No momento que pensei na eternidade, pensei em você!

Senti uma efusiva satisfação em viver
De saber que sentirei saudade de você
Em saber que você voltará para me ver
Que sentaremos à mesma mesa
Que trocaremos olhares apaixonados
E que lerá em meus olhos o desejo de te ter
Coisa que farei de tudo para enxergar nos teus, pois,
No momento que pensei na eternidade, pensei em você!

César Vasco

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Como Eu e Você

O sol iluminando a rosa dia-após-dia
A rosa feliz: pétalas abertas recebendo o amor do sol
Como eu e você:
Meus olhos ao teu sorriso como um farol.

O violeiro em prosa para a lua
E a lua, cheia de desejo, abraçando com sua luz o cantador
Como eu e você:
Tua beleza ao meu violão sonhador.

Uma raposa acuada e um príncipe solitário
A descoberta da alma pelo carinho.
Como eu e você:
Ao teu conforto, trilho em entendimento, o meu caminho.

O coqueiro contemplando a maré
A maré, caprichosa, espera a melhor hora pra se aproximar.
Como eu e você:
Teu olhar tímido, de lado, quando você quer me beijar.

César Vasco

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Três Pedidos

Ganhei uma fita do Senhor do Bonfim
Amarela como a música que gostas
No primeiro nó um pedido: Teu amor!
Necessidades minhas à mostra.

Percebia o quanto te queria
E pela fé implorava ao tempo teu sentimento
Egoísmo, talvez...
Do tempo um único momento:
Teu sim!

No segundo nó um pedido a Deus.
Que me transforme no amor que esperas.
Justo e companheiro...
Com conflitos e discursões severas.

Uma relação de conflitos sim...
Pra sentir o doce sabor da reconciliação
Para sorrir com vontade
Deixar gritar de alegria o coração.

No terceiro nó um pedido a ti
Que não aperte tão forte o último nó
Nesse, iria pedir tua presença ali ao meu lado,
Num momento de lapso, achando que eu estava só.

César Vasco

Aqui Jaz...

As dores consomem minha alegria
Assim, morre a felicidade,
Morrem os desejos de liberdade,
Desaparece a alma romântica,
Domina-me a melancolia egoísta,
Morre o poeta de sonhos...
Enterra-se a lírica!

Vibram os abutres da ignorância.
Sobrevoando a carcaça literária,
Famintos pelos restos de harmonia emotiva,
Bebem o vinho podre da arrogância
Celebrando a vitória escura da dor,
Num universo pobre regido pela intolerância.

César Vasco 

domingo, 23 de outubro de 2011

Aos Vencedores

Sejam bem vindos ao novo mundo
Sejam bem vindos às suas glórias
Parabéns... Vencedores da luta da vida
Parabéns... Enfim, a vitória!

Nunca achei que não fosse possível
Nunca desisti de acreditar em vocês
O mundo agora toma outra cor
O mundo agora é de vocês.

Ganhem os abraços... Os beijos!
Ganhem as ruas e gritem que são vencedores
Não se envergonhem do choro, do medo...
Não se envergonhem de serem sonhadores.

Vencedores, isto é o que vocês são...
Vencedores!
Num mundo de conquistas,
Anteriormente, sonhado e lido,
Vencedores...  Sejam bem vindos!

César Vasco

sábado, 22 de outubro de 2011

Anjo Garota

O sol aberto e lágrimas de anjo
Asas fechadas sem motivos pra voar
O sol não enxuga suas lágrimas
E o anjo incompreendido a chorar

Por amor o anjo sonha
De amor o anjo cai
Sem entender a dor no peito
Sem saber como ela se esvai.

Lindo anjo garota com lágrimas sinceras
Oprimida pela sua essência delicada
Inflada de sentimentos ricos
Esquece que é, por outros, amada.

Anjo, por favor, volte a sorrir...
A luz do sol precisa mostrar o colorido da vida
Por isso, anjo, volte a sorrir...
E nos encha com aquela alegria perdida!

César Vasco 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Nosso Amor

Um dia de tua ausência no tempo presente,
Não representa nada sob um pensamento, em ti, momentâneo:
Verás outras imagens
Ouvirás outras palavras entre o não e o sim
O tempo longe é ridículo!
Quando teus olhos e boca habitam em mim...
Pensamentos em ti.

Longe viverás teu aprendizado a me ensinar
Longe te farás à mulher, sempre, a me encantar
Longe espero que se lembre de mim,
Quando me ponho a cantar,
Quando, ao meu carinho, te espero chegar
Perto de ti nunca desejei ser um bardo
Perto de ti meu sonho é e sempre será o nosso lar!

E o tempo, fanfarrão em hipocrisia,
Acreditará que nosso amor é simples.
Entenderá que um dia afastado de ti será a morte...
Pobre tempo, que espera a melancolia de nobres!
Pois, somos nobres na ignorância ao tempo e na dor...
Nobres simplórios de argumentações temporais
Nobres e seguros do próprio amor.

César Vasco

Quem Aprendeu? Quem ensinou?

O tema visto tem sabor de saudade!
Os gritos, os risos e os conflitos...
O passado saudado com um abraço,
E o presente nos prende em laço: amizade!

Lição aprendida com o olhar atento
Lição aprendida com ouvidos abertos
Mesmo não tendo nexo,
A lição sempre tomou o caminho certo.

O tema visto tem sabor de saudade!
A preguiça e o chazinho... saudade!
Perder a primeira lição: maldade!
Nosso tratamento: verdade!

Eu, o teu amigo: um ombro!
Quando ninguém entende... Um ombro!
Perto o carinho necessário...
Perto de cada momento solitário.

César Vasco

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pedra, Flor e Fruta

Três irmãs ou fadas
A primeira: pedra...
Alma leve e olhos negros
Curiosa que deixa saudade
Luz no corredor: Jade!

A segunda: Flor...
Delicada ao sorrir
Humilde escrita em giz
Tranquilidade: Flor de lis!

A terceira: fruta...
Esta eu não conheço!
Nunca senti teu cheiro,
Mas sei que irei conhecer em certa hora
A menor: Amora!

César Vasco

O Choro da Alma


Alma chora ao amanhecer
Alma chora em qualquer hora
No quente da tarde
Alma chora no raiar da aurora.

Alma chora por não dividir paixão
Alma chora fronte a televisão
No cine com pipoca e sem companhia
Alma chora sozinha

Alma chora nos sonhos
Em que desejas teu colo
Alma chora, pois, alma não dorme:
Entrega-se a própria sorte!

Alma chora com o passar do tempo
Sentindo o vento
Alma chora com teu adeus...
Com teu adeus, alma chora a todo o momento.

Alma chora sentindo-te perto
Alma chora sabendo que não queres estar
O perto é o afago da tua alma a minha,
Minha alma chora por te amar!

César Vasco

O Caminho

Os pés em estrada de terra
A sola massageada por pedrinhas
Braços abertos, vento no rosto e sorriso!
Cheiro floral da estrada em que, descalça, caminhas.

Respiração e liberdade
Espírito solto do corpo
Espírito entre flores e borboletas
Esquecido o tempo, no presente: morto!

Os olhos fechados levam os sonhos ao campo
Ouvidos generosos ao som de um rio.
E suas águas aquecidas, levam a alegria de um ser.
E novos sonhos escapam do abraço do frio.

Felicidade!
O caminho, não a busca!
E pés descalços descobrindo o vazio
Caminho que a solidão não ofusca.
Paixão por mim... Paixão pelo meu carinho!
Eu, no teu caminho.

César Vasco

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Boneca

De barro, cerâmica ou gesso: boneca!
Panos e retalhos,
Sentimentos: lágrimas!
Cachos e botões de quatro furos:
Boneca!

Amor maior que o próprio corpo
Corpo em algodão, ou pele de algodão?
Forma, gesto...  Sorriso!
Formado pelas mãos em dedos:
Arrepio!

Boneca...
Que falha a memória em te comparar,
Enxergando tua alma sapeca...
Linda e esperta ,
Como bailarina ao bailar!

Linda boneca,
Embalando sonhos e desejos
De dança, pela vida... Na casa de boneca.
Que não sonha em ser pequena
Mas, que deseja ser grande promessa...
... A moleca!

César Vasco 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Maria

Maria:
O nome mais lindo!
Nome da minha mãe,
Irmã e minhas tias...
Nome da mãe dos nomes:
Maria!

César Vasco

Anjo de Pedra

Meus olhos sem luz...
E a observação de braços cruzados na mesa
Suportando a cabeça baixa pelo cansaço
Suportando a elegância do trabalho
E a lírica, duma pedra: Rosa e laço.

Meus olhos sem luz...
Notando o brotar dos sonhos
A realização dos sonhos
Os sonhos entreabertos a olhos fechados
Pequena bailarina em reverência ao público
Sonhos de passarela: O mais amado?

Meus olhos sem luz...
Aproximando do anjo cálido
Contemplando o singelo da fotografia:
O repousar do anjo-bailarina.
E eu petrificado em ignorância,
Admirado pela maestria.

Meus olhos sem luz...
Enxergando o anjo adormecido
Toco o teu cabelo como alento
Escuto a sutileza do seu respirar,
A delicadeza dos braços descruzando ao se espreguiçar
Denotando que não deveria tocá-lo assim...
Anjo em pedra ao acordar.

Meus olhos sem luz...
Vibrantes com um olhar mágico de anjo:
Alegre e sincero!
Como a determinação aos sonhos
Aos sonhos, grita o peito do anjo: Vos quero!

César Vasco

sábado, 15 de outubro de 2011

O Carente

Mereço o abraço dos loucos a sorrir
Mereço o beijo dos hilários em escrever
Mereço o chamado dos histéricos aguçados
Mereço o olhar surpreso e contente dos apaixonados
Mereço um abraço seu e da vida!

César Vasco

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Saudade de Andion

Saudade é algo que chora... Primeiro!
Algo que trás o ar: respiração profunda
E... Depois, num forte abraço, se vai!
Como chuva passageira: molha, mas, vai...
Chuva fina, que com um abraço sai!
Saudade é alegria...
Olho no olho...
Lágrima, que enxugada, molha a camisa...
Enxuta nos abraços de quem não sai.

César Vasco

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Tempo

É pena!
O senhor de todos, não rege meus sentimentos.
Não rege minhas vontades e, ainda, cobra minhas verdades.
Tempo, Ainda que tardia!

Sendo homem sou menino,
Sendo menino sou dúvidas...
E quão dúvidas terei quando homem
Homem consumindo dúvidas!

Tempo pra se sonhar e criar:
Tempo de ser criança,
Tempo de ser senhor do tempo.
Fogo sem aliança...
Fogo na lenha: haja tempo!

E tudo clama sua presença
Como oração em vida,
Como razões sendo resolvidas...
Tempo, a verdade, me diga.

Seja algoz em seu ciclo,
Mas seja conivente em seu amor
Tempo, seja amor!
Para que eu tenha amor com o tempo...
E ao seu tempo!

César Vasco

A Borboleta

Meu jardim e eu
Eu e meu jardim, apenas!
Cores e aromas de felicidade e convivência.
Eu e meu jardim, apenas.

O sol e a fotossíntese de entendimentos
Pessoas com forma de lírios
O jardineiro e seu cuidado
Como um pai cuidando de seus filhos.

Meu jardim e eu.
E a saudade de ter que se despedir das flores:
A dor!
Em meu jardim há sempre um vago:
A saudade pelo o amor.

Alegria e tristeza em meu jardim
Eu e o meu jardim
E nem percebo a borboleta...
Ops... Entendi!

Meu jardim tem lírios
Que, colhidos, ganham um mundo de sonhos,
Mas retornam, como a borboleta.
Para ocupar o espaço vago no coração do jardineiro
Como música e letra.

César Vasco

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Reclusão

Reclusão traz-me a observação!
Condição humana de aprendizado
Condição humana de entender a própria emoção
Reclusão é estar parado?

Reclusão denota beleza
Reclusão de ouvidos abertos...
De sorriso aberto!
A reclusão dos certos.

Reclusão é imaginar um mundo, somente, seu.
É se fechar em conceitos concretos
É estar certo e aberto a discursões
É afastar de si os ignorantes!
E pelos congruentes: paixões!

Reclusão é ser adjetivado
É ser observado ou mal observado
É ser mal interpretado sob olhares.
Reclusão de ação sem ato.

Reclusão é entender o mundo de um só:
Entender-se pelo outro,
Mesmo que o outro não venha...
Reclusão é pensamento solto.

César Vasco

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Espelho Quebrado

Por um instante, espelho sem reflexo: medo!
Cegueira virtual,
Tristeza evidente,
Perda de valor sentimental.

Palavras perdidas preenchem lacunas.
Neblina de vapor desconhecido no espelho
Tremedeira e corredor vazio,
Olhos, sem luz, umedecidos... Olhos vermelhos!

Explicações sem nexo
Constatações reais do futuro só,
Léxico sem anexo
“Do pó ao pó!”

Espelho quebrado
Vidros no chão cortam os pés
Que sangram os caminhos perdidos
Um universo sem viés.

Nova realidade sem espelho
Melancolia... Melancolia!
Perdi a felicidade a esmo
Quebrei o meu espelho:
Perdi-me de mim mesmo!

César Vasco