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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Voz na Cabeça

Pedras e pessoas impuras tomam conta do meu universo
A música rasga a carne como faca cega
E o brilho da estrela é a artificial lâmpada de lanterna
Ilumina os corredores do meu íntimo a procura de mim mesmo
Emoções que se alternam em lágrimas internas.
E o corpo, antes coberto por cápsula protetora,
Sente a metamorfose da pele pelo frio da alma
Que se encolhe em semente de flor de vaso com água
Que nem tem direito ao calor da terra
-Sabes flor, que vais morrer sem luz!
Como os olhos de quem somente podem admirar a bela...
E por não merecê-la, tranca-se numa tela.
Fecha os olhos...
Lágrimas... E lágrimas...
Escorrem em aquarela.

César Vasco

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