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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Quando a Noite Chegar

Quando chegar a noite, teremos um ao outro
No frio do sereno que a alma sente
Quando na solidão do quarto procurar meu espelho
E encontrar no meu olhar alguma luz
A luz que herdei dos teus olhos serenos.

Enxergar a paixão em ser diferente e decodificada
Na eminência de ter os pensamentos imortalizados num ser
E o ser, de diferente paixão, nunca irá se afastar
Nem pela ausência de luz nos olhos
Nem pela sombra da noite que faz magoar...
Este ser em ti viverá (sempre)

Pois, teremos nossos rostos pálidos e cálidos em “películas”
Em livros e contos... Em poesia!
Verás que não será preciso me procurar
Estarei em todo lugar, pois, sou você
Com teus olhos de luz refletindo um espelho a me iluminar

E assim, quando a noite chegar
Seremos Amélie Poulain, John Lennon, Neruda e Pessoa
Seremos o Woody além do que ele pensa
Viveremos na música urbana e “hermana” em essência
Caminharemos felizes por teatros, cinemas e praças
Seremos o universo do outro pelo outro
Presos ou soltos sem lágrimas tingidas
Curtindo as expressões alheias
Como românticos às críticas que somos
Em demasia: um no outro a pensar!
Desejando a felicidade de uma conotação lírica no olhar
E se eu estiver certo no que acabo de imaginar
Não haverá melancolia pra chorar
Na hora em que a noite chegar.

César Vasco

3 comentários:

  1. São poesias que nos prendem de uma certa forma.
    Um olhar fixo diante das linhas e palavras "fortes". Elas nos tocam ao ponto de causar uma emoção positiva. Acabamos que nos encaixando ou por viver tal situação ou por já ter passado. Parace que foi escrito especialmente pra "você".
    Amo você!

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    Respostas
    1. Obrigado, Nêga! Esse sentimento é exato em suas palavras.

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  2. muito foda essa, profunda e realmente prende o leitor...

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