Quando se morre também morre a rotina de quem vive ao lado,
De quem sempre esteve presente.
Quando se morre nasce, involuntariamente, a memória.
Nas mesmas pessoas que nunca estiveram ausentes.
Fortalece a admiração e o respeito.
Quando se morre!
Pouco se leva quando se morre,
Leva-se o mais belo,
Tudo aquilo que não pode se pegar,
Tudo que foi conquistado em vida das melhores pessoas,
Tudo aquilo que um dia fez alegrar.
Porém, muito cuidado!
Quando se morre não se leva o coração,
Leva-se o que esta dentro dele,
Todo o seu conteúdo fantástico,
Um baú constituído de emoção.
A essência da própria vida,
A centelha de amor e ódio assentada com o dom do perdão.
César Vasco
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