Não imagino-te presa a solidão
Nem suspirando por um passado sem glórias
Imagino-te segura de si
Saboreando e acumulando vitórias
Imagino-te satisfazer o ego
Encontrando em certas noites o doce vazio
Um caminho curto de prazer
Um desprendido sentimento doentio
Que inveja de ti se for assim
Andar sem peso no peito
Sorrir só por sorrir
Sem sentimento, sem jeito.
Sem dor, sem amor.
Sem choro pela dor
Vivendo tudo sem construir nada
Viver e viver sem pudor.
César Vasco
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