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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Nada Que Me Fascine

Sem que você me veja eu percebo suas ações
Seus olhares enigmáticos eu tento traduzir
Pelas músicas que eu imagino que você ouve
Ou pelas cores que eu levaria a ti.

Seus cabelos, ora vermelhos...
Sua pele branca, ora preta...
Seu sorriso brando e cheio de força nos olhos
Eu, apenas, canto e observo você
E oro!

Sem que você perceba meus olhares de canto
Consumo você sem que você determine
Desculpa, eu sou assim mesmo quando te vejo
Você e tudo que me fascine.


César Vasco

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Yin e Yang

Um menino e sua bicicleta
Uma menina e seus papeis coloridos
Um dia vi a lua sem estrelas
Mas, ela estava com o mar:
Yin e Yang

A palavra nunca escrita por mim
É esta palavra dita por você
A vontade de sorrir no filme que você escolheu
É a mesma em que eu te encontro ao sonhar
Yin e Yang 

E se você continuar a falar de você
Eu escreverei um livro sobre mim
Contarás sobre a tua infância e eu não estarei lá
Escreverei sobre as copas e você não estará
Yin e Yang 

Mas, se nos encontrarmos novamente
Perceba que o universo paralisa a nos enxergar
Como um espectador da própria criação
Somos do universo um círculo perfeito a nos completar
Yin e Yang 


César Vasco

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Fátima

Fátima sorrindo da saudade vicia em vê-la
Fátima só, rindo da saudade, sob o sol e vendo o mar
Nem dá pra imaginar essa Fátima!
Mas, se Fátima fosse a saudade,
Talvez, nasceria um sorriso de canto de rosto!
Fátima, na verdade, de tanta saudade nem sol nem rio.

César Vasco

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O Farol e as Estrelas

Tá vendo aquele farol?
Logo ele apagará e não saberemos se chegará um só navio
Mas, vidas navegam por aí
Lançadas ao mar, esperando o futuro brilhar por este farol

E essas estrelas sobre nossas cabeças?
Essas vidas também estão as enxergar
Projetando o futuro na terra em que estamos sentados
E as estrelas a observar o desenrolar de todas as vidas
O farol, nós e as estrelas

Certa hora, quando o sol se apresentar
Este farol irá se apagar
Assim, como as estrelas que irão descansar
E nós estaremos aqui.
Sentados, abraçados vivendo o presente e matando o futuro a cada segundo
Matando o futuro que tornar-se-á presente.
Não sei se para nós!


César Vasco

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Gosto Tanto de Você!

Gosto quando você aparece naquela hora certa
Gosto quando, no único minuto que não penso em ti, você me diz: oi!
E quando você tenta me dizer que sua pele arrepiou com o meu oi
Gosto de te surpreender e te fazer sentir o coração parando de bater por alguns instantes
E quando você me pergunta sobre os meus quererês...
Eu gosto tanto de você!

Gosto de quando você me manda as fotos dos seus segredos
Gosto quando revelas os mistérios que tens
Gosto quando você me diz que, antes desse tudo, já gostavas de mim
Gosto de saber e te fazer bem

Se eu soubesse antes o sabor que é gostar de você?
Se antes eu soubesse que você já sabia o que, por mim, sentia?
E se eu acreditasse no meu peito batendo forte na minha consciência?
Hoje é o meu coração quem diz: “eu sei... eu tinha razão!”

Gosto de sua timidez gritante
Gosto do teu silêncio confuso
Adoro dizer que gosto do você no mais simples olhar fugaz
E se um dia eu não te disser tudo isso olhando pra você,
Saiba que estarei catando palavras para te dizer que te gosto ainda muito mais

César Vasco

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Clotilde

Você está muito enganada ao meu respeito, Clotilde.
O fato de pensar em você no momento que eu acordo as cinco da manhã
Até a hora que eu vou tomar banho as cinco e cinco
E lembrar do seu abraço quando saio do banho com a toalha
Não te dá o direito de imaginar que você vive na minha cabeça.
Tô achando que você está se enganado, “Darling”
Se você pensa que eu estou pensando em você
Simplesmente, porque eu coloco no meu café, no meu... meu café...
As duas colheres de açúcar que você colocava no seu
(É que eu não lembro de comprar o adoçante que você me comprava),
Mas... isso não te dá o direito de imaginar que eu estou pensando em você,
Clotilde...
Nesse momento só estou escrevendo isso
Porque me lembrei de te avisar pra não sonhar comigo, tá!
Porque, a noite passada quando você apareceu no meu sonho eu esqueci de dizer isso
Clotilde, não se iluda...
Querida.

César Vasco

sexta-feira, 8 de julho de 2016

O Oco da Mão

Caiçara, abra a cabaça e encontre coco
Caipira, abra o rio e encontre o fio de vida
Menina, abra a minha mão...
Olha, você pode ficar com ele, tá!?
Não precisa me devolver não!
Fica com ele que é melhor com você que na minha mão.
Fica, menina com o meu coração
Fica com ele.
Assim, não me sinto tão só
Não me encontro com a solidão e com o vazio que há nele
Coloca índio, batuque e viola nele
Põe harmonia e gauchices... e oxi, visse, otite
Põe sentido do balaço do bumbo
Dança com ele na sua mão
E o carrega de energia e pra casa... Vai!
Carrega ele com você
Como se não houvesse pra que, Caiçara.
Leva ele pra ele não doer... Paz

Abra a cabeça
Não pira, Caipira com o rio escorrendo da tua mão
Põe batuque na canção,
Água e açúcar que o colibri vem!
Encontra a paz de estar, realmente, bem
Fica perto das árvores... dos coqueiros.
E, quando cair um coco no chão
Nunca hesite em beber da sua água não!
Depois, abra a cabeça e entregue-se à Caiçara
Como fosse, Caipira, o próprio coração estendido na mão.

César Vasco

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Visceral

O sentimento mais incerto é o amor!
E o medo o que é?
O sentimento mais natural é a felicidade,
E a dor não é natural.
O sentimento mais absurdo é preconceituoso e preconceituado
O sentimento mais banal é a inveja.
O verso não importa.
É tudo visceral!

César Vasco


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Acabou

O amor acabou
O caba que amou
Acabou com o soneto
A rima irmã da poesia, acabou
Pois, se encontrou e verdejou
Abandonou a lírica que o ajudou
Para viver o presente
Ausente de romantismo
Sucumbiu a máxima dor do bolor da existência
E resolveu acabar
Dissecar o amor próprio
E descobriu os momentos sombrios desperdiçados
Malfadados momentos sem tempo... sem sentido
Sentindo que deveria acabar com a solidão
Pegou o violão e acabou com a melodia
Cantou as palavras da alegria
Sem rima, sem sina, sem o frio da melancolia
Cantou, sorriu, correu e viveu
Depois, começou...


César Vasco

quinta-feira, 5 de maio de 2016

À máquina de Escrever

Eu escreveria numa frase o que queria te dizer
Mas, não sei me escrever.
Se soubesse te descreveria a ti sem modesta minha
Sem minhas palavras não posso em ti, me descrever!

Eu te descreveria em máquina de escrever,
Descreveria o som da máquina que me faz lembrar você
E, se eu soubesse escrever à máquina...
Descreveria o que eu via quando eu era o teu viver.

Quando eu era o que eu era
Quando eu era daquela época, uma máquina de escrever...
E te descrever na marra e na máquina o que eu nunca fui.
Nunca fui de escrever pra você por dever!

Eu nunca escreveria pra você, por dever, sem saber numa máquina de escrever.
Eu nunca quis descrever o que hoje acontece
Este ser que descreve o passado apenas, me aquece!
Esquece-me a te descrever, que eu te esqueço ao me ver.


Mesmo que isto aconteça entrelinhas e sem querer!

César Vasco

terça-feira, 26 de abril de 2016

Minha Teresa

Gente, a minha mãe na porta de casa me espera
E eu espero um abraço pois, nem são cinco da tarde
Onde, se eu me encontro tarde no “racha” da rua do lado: César, a tua mãe!
Mãe que se perfuma e se arruma
Pra igreja, ela se apruma e cheira e é linda a minha mãe!

Se vai levar roupas pra quem necessita: fé!
Se vai levar comida pra quem necessita: fé!
Se vai visitar a quem não se visitam: Amor!
E se eu não estiver tomado banho depois das cinco: “Pé!”

É coisa mais linda do mundo
E se o mundo conhecesse Dona Tereza diria: mulher firme de fé!
Do lar mas, nunca se confortou em lá estar:
É o meu amor, minha preocupação e a pessoa mais linda pra “atazanar”
Se eu aprendi o que eu aprendi somente, tenho uma pessoa a reverenciar...
Pra querer e amar.
Com certeza, essa Tereza da praia é pra amar!


César Vasco

Casa na Tundra

O frio chegou e a neblina brilha ar
Quem prendeu o sol da alegria?
Quem soltou a nuvem negra depressiva?
Então, encontrar alegria na chuva fina
Tão tempestade que demora cair... que seja sem fantasias.

Na verdade, o sol queimava na cama e descamou o guarda-roupas
Queimou a televisão e a maneira que a gente se via no espelho
Esquentou o chão da sala e tornou insuportável a cozinha
Fritou a esperança de uma salada e peixe
Deixou-me à mesa com uma cadeira vazia.


César Vasco

quinta-feira, 14 de abril de 2016

E Meu Mundo é Você

Pensar em você, além de dádiva,
É viver mais que as realizações utópicas.
Pensar em você é viver, é acreditar na certeza do amor...
São sinopses programadas a liberação de serotonina
Tão evidentes nos meus sorrisos não programados!


Viver o cotidiano sem compromisso não existe na regra dos nossos dias
Pensar em ti é arrumar o dia com e por você
E se o dia é triste, falta algo em mim
E se o dia é comum, a felicidade está em ti e aqui
Viver sem o fim do dia e da luz da noite do abajur,
É conviver com o cotidiano de idéias não planejadas:
Imagine se não imaginássemos convivermos?
Nem imagine!


Felizes, de uma maneira geral, estamos vivos
Viveremos todas as estações repletos de pretensões e valores.
Pense na felicidade como família pensa em tudo que é familiar e,
Pensar e viver os momentos bons na verdade, é afastar espíritos maus.
Pois, somos a magnitude de amizades eternas e construtivas

“Somos luzes que faíscam no caos”

César Vasco

sexta-feira, 8 de abril de 2016

A Ruiva

Observando bem, o sol continua o mesmo
Cheio de vontades de rei:
Exuberante, quente e amigo das flores
Observando bem, não perdestes as flores pelo que sei!

Um universo conexo em literatura lírica explode belo
Maduro, esotérico e hindu...
Pequeno e delicioso, pautado universo sem flores
Porém, ruivo e sombreado a olho nu.

Tímido contexto de beleza intelectual
Sorriso de sedução épico em fotografia atual e surreal
Expressão de liberdade perene e fixação de desejo
Arte a se olhar, sensibilidade da pele e sentimento floral.

César Vasco

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Faça-me o Favor...

Num dia inteiro, você já percebeu o que te faz sorrir?
Não vou falar a palavra amor nem dar sermão!
Pela manhã o que te faz dançar?
Nada! Tudo bem, então!

O que te faz argumentar?
A sensação de amizade e a liberdade de se expor,
A tua indignação é colocada em qualquer lugar,
Ou, apenas, nos lugares a favor?

Criatura, existe alguma parte do seu dia pra ser feliz?
Aquele momento do pensamento solto,
Do sorriso espontâneo e imperceptível?
Existe aquele momento a deriva sem porto?

O que faz você?
Quem te faz não tem forma, ângulo, simetria, controvérsia ou cor?
Responda-me: quem e o que te apresenta?
Represente-se por favor, sem falar em valor.


César Vasco

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Forró du Seu Cabral

Perante toda essa peleja
Convido os zamigo a prozear sentado no chão
Falêmo do lado di lá e lado di cá
Mar menino, num puxi faca não!

Puxi mar uma branquinha
Pá nois ficá alegre
Puxi cachaça, cerveja e vinho
Puxi ideia boa e fuja da febre da televisão
Si fô falá na globo, qui cunversi sozinho
Homi, fuja dessa ilusão!

E tá tocano o forró: danosse!
Puxi a morena
Puxi a galega
Puxi o caba
Puxi a caba
Puxi o índxo
Puxi o zé, a Maria, o Luiz, o Inácio, o irmão e o padre
Puxi o corredó, o pastor e toda santidade
Puxi o pobi e o rico
Puxi a di varias casa
Puxi A "Di Uma" casa só
Puxi o Preto e puxi a Branca
Puxi si ingano
Puxi o minino di tamanco
E a minina di sapato.
Puxi o fulano.

Dance inté o suó pingá
Dance e cante forte sua Moral guerrera
Isqueça ar disgraça desse povo na istóra
E lute na terra do Seu Cabral... arrêa...

César Vasco

sábado, 2 de abril de 2016

Ontem e Hoje

Ontem olhei para dentro de mim
Ontem falei do passado
Ontem fui o presente no passado da tua presença em mim
Ontem não fui dormir tão pesado

Ontem me atrapalhei nas palavras.
Mas, ontem chorei verdades
Ontem eu limpei uma sujeira na memória
Ontem matei o monstro da saudade.

Hoje sei que não posso fazer mais nada
Hoje o “ontem” realmente, ficou no passado
Hoje eu fui trabalhar!
Hoje foi meu primeiro dia de um homem inacabado.

Hoje projeto o futuro
Ontem eu não fazia isso
Hoje eu sou menos o eu que fui ontem
Ontem encontrei-me em coragem, sabedoria... juízo!


César Vasco

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Descobriu a Rosa

Descobriu a defesa da flor pela dor
Descobriu a mão para ser delicado
Descobriu que, mesmo assim, estava agredindo
Bebeu o sangue fustigado.

Mas, não desistiu da rosa e resolveu agredir:
Pegou a tesoura e descobriu a soberania
Cortou o talo, limpou-o com uma faca...
Sentiu-se em demasia

Não compreendeu o próprio gesto
Não se arrependeu do ato
Sentiu-se um herói derrotando moinhos
Descobriu a ambição e desguardou-se do fracasso.

Fez isso uma, duas... vinte vezes!
Enrolou o ramalhete e preparou-se burguês:
Cheirando mais que as rosas e enfeitado mais que o buquê.
Em gesto tradicional o entregou a amada e se satisfez.

Mas, não quis ouvi-la
E descobriu a desilusão
Por não entender o motivo dos espinhos na rosa
Hoje cultiva solidão.


César Vasco

terça-feira, 22 de março de 2016

Inspiração

Foi você sim!
E só poderia ter sido você a me ensinar a viver
Compreender o lado diferente das mentes
Aceitar o sim e o não e a me comprometer.

E você é a minha melhor inspiração!
O mundo não seria o mesmo sem o seu olhar oceânico
O meu mundo não seria uma literatura eclética sem você
O meu racional não seria romântico

Sem você eu não entenderia a minha proposta de vida
As líricas congruências e as crônicas tragédias das discordâncias
A raiva por estar certo
O alívio por ter cometido um erro e admitir.
Discernir as mudas reações do universo.

Foi você quem clareou o caminho para o saber
Colocou em mim a certeza que não sabemos nada sobre nada
Que tudo que a gente imagina saber é para, apenas, viver bem!
Como contorcionista nos labirintos de uma rotina malandra,
Moldou em mim uma inteligência emocional com “cólera zen”

Se amar é viver então, é sobre você a sábia melodia de todo amanhecer.
A razão dos uivos do vento a me soprar essa verdade pelas esquinas por onde eu passo.
Se amar é viver então, cada dia é celebrado, por esta melodia, o aniversário do saber,
Minha melhor inspiração de vida.



César Vasco

quinta-feira, 10 de março de 2016

Nostalgias

Nem sei se é tão bom respirar nostalgia
Nem sei se é tão inteligente manipular a magia do tempo
Mesmo olhando o espelho e perceber que não há fantasia,
Não sei se é bom respirar nostalgia.

O gosto é muito bom e a dor é presente sempre
A dor: tempero perfeito da nostalgia boa
De tão gostoso é viver nostálgico que esqueço o presente
A dor do amanhecer corre nuvens... voa!

O amor?
Em tudo está presente em meu passado
Nem tudo é dor, simplesmente,
Verdadeiramente, amei e fui amado.

Volte aqui, passado.
Volte, seu miserável e nostálgico mágico
Diga-me se é bom respirar seu perfume
E, por favor, reafirme que o futuro será de amores menos trágicos.

Aquele que conhece o próprio passado
Nem sempre sabe o que fazer no amanhecer dos dias
Mas, sabe degustar os sentidos saudosos com insanidade
E sorrir de verdade ao reviver nostalgias.


César Vasco

domingo, 6 de março de 2016

Viva a luz, se há

Viva toda expressão artística
Viva o artista em sua excelência
A existência de crítica, viva!
Viva os pés descalços e as sapatilhas da bailarina

A mão em concha da violinista
O dedinho erguido simbolizando harmonia
Viva a literatura de todo olhar absoluto
E a poesia do mesmo olhar lírico, viva.

Viva uma linda história sem melodia
Viva a linda música de uma nota sozinha
Pela noite: coração em palavras
Na mente, melodia de toda uma vida: pelo dia!

O espírito d’água do tocador
E o escorpião na razão das emoções musicadas a mão
Viva a linda conjuntura de sensações
Um escorpião sob águas sem solidão.

Na escuridão do amanhã
Nasça a vontade de dançar, tocar... nunca de cantar
Como amo a luz, se há...
Como a luz simplória de um poeta a me notar. (Encantar e amar)


César Vasco 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Adeus, Enfim!

Eu queria acreditar no mundo
Nas agonias que nas pessoas surgem
Eu, na verdade, queria acreditar nos dias
E afastar da visão um horizonte torpe

Eu queria crescer como crescem os prédios
Eu queria crescer como crescem as tuas conquistas:
Cheia de fases, que de lugares, amadurecem-te
E, a ti acrescentam a beleza à face... ao teu ser!

Eu queria querer a mim, como a ti, quero!
Sonho que já não te quero... (penso)
Penso em você e te quero mais
Em minha casa, no meu querer torpe...

Eu queria acreditar que tudo volta ao comum:
Os cheiros, os beijos, as brigas e as saudades.
Eu queria tudo de volta
Eu queria acreditar no que eu não quero de verdade

Na verdade, acreditar que tudo se resolve depois da discussão
E que acreditar que vai ficar tudo bem não é ilusão!
Hoje não estou nada além daquilo que, um dia, eu sonhei de mim
Mas, vou acreditar naquilo que quero pôr um fim... Enfim!

César Vasco