Ali há sábios em busca de respostas
E respostas ignorando sabedorias
Lágrimas silenciadas no egoísmo em par
Ímpar é o desejo de encontrar saída, aqui ou...
Ali há santos e satânicos pensamentos...
De miséria humanidade à verdade.
Ali há saltos agulhas fincados no amor
Transcrevendo dor aos rostos pálidos
Cansados do sono que não veio
Ali há salvos goles embriagados de amizade
Que ressuscitam o ciclo da agonia da felicidade
Ali há: salve à vida!
Ali há salva-vidas vestidos de afagos toscos
Nos copos secos e sujos das bebidas que tomei
Ali há sapos e venenos!
Ali existe o esquecimento necessário dos momentos de tormento
Que ali reproduziam-se em gestos famintos e sedentos de carinho
Ali já não há carinho a reproduzir-se...
Apenas, havia!
César Vasco
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