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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Tudo em Silêncio



Observando hoje, após alguns meses,
Percebe-se quão maduro ficou o voo da Borboleta.
Percebe-se que, com a maturidade,
Mais belo tornou-se o bailar de suas asas.
Um movimento singelo e dominador de mentes e almas!

Visto isto, lembro-me de uma antiga metáfora:
“O maior favor que se pode fazer a uma semente é enterrá-la!”
Resultado da vida floresceu em dor, amor e conquistas: Felicidade!
Independente de idade, sempre serão belas as suas facetas.
Como todo o jardim que eu cuido,
Este meu amado jardim, diariamente,
Visitado pela mais linda das Borboletas!

César Vasco

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Segredo da Amizade



Quando vivo as amizades saem de mim os alertas,
Sai de mim a nocividade de duvidar de um sorriso.
Cultivo o emblemático gostar de crer num olhar,
E a vontade de, com muitos, me encontrar.

Amizade não é conta bancária,
Nem banca de apostas.
Oposta a qualquer maturidade,
Amizade se vive e se fala.
Cala a boca daqueles que nos invejam
Os levando à vala de seus egoísmos: fraquejam!

O segredo é perceber que a todo momento algo nos quer mostra-se,
Em vinhetas sinuosas levadas por brisas em esquinas,
Na maneira cansada e abusada do sol a queimar o juízo.
Desta maneira, te digo que o segredo é observar o seu mundo e o alheio...
Sem arestas, sem preceitos...
Quem sabe, se na verdade, nem vale a pena acreditar em segredos!?

César Vasco

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Crônica Sobre o Amor

Aquele que já ouviu algo sobre o amor, amou!
Aquele que nunca amou ouvir algo sobre,
Sobrevive a tudo àquele que ama.
Olha, sem drama, amo amar ouvir sobre o amor.
Se, brega? feliz!
Se existir outra felicidade, então, que a mim, embriaguem.
Pois, amar é ver tudo sem ter que subjugar nada...
É cortar o peito com olhares e frases,
Beijos, minúcias e tatos. Cortar a carne sem faca.
Amar é esquecer quem somos,
Por um longo instante, o que fomos...
E fumar a agonia quando pensamos sermos nossos donos.

Aquele que já ouviu algo sobre o amor, ou sorriu, ou se arrependeu!
Esqueceu o maravilhoso dom de olhar a alma alheia, e sua, sob um verso.
Aquele deserto de sentimentos que inundam a nossa alma...
Quando a mente, somente, letargia-se em desconexo.
Avesso ao léxico que forma a literatura do nosso ser,
Aquele que já ouviu falar sobre o amor, errou em apenas, querer ouvir...
E esqueceu o viver!

César Vasco

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Conselhos



Antes eu era sábio, pois achava que entendia tudo.
Depois, passei a ser chato concordando com absurdos.
A adolescência me fez “águia” e “cachorro”:
Um ser observador de surdos,
E outro seguidor de Pseudos burros.
Hoje nem sei o que sou!
Sobrevivo ao inevitável,
Acreditando nas utopias,
Sobretudo, construindo no dia-a-dia,
Sem me preocupar com o futuro,
Ou com quem fui...
Ou com quem me aparece.
Talvez, eu seja um plural disso tudo
Um verso inoculo em meu epitáfio
Ou, apenas, o dono do mundo!
Pareço, apenas, seguir minha sina...
Pode ser menos que isso,
Pode ser mais que a minha própria vida!

César Vasco