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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Meus Dedos e Teus Cabelos

Meus sonhos vivi em tuas feições
Ações não eram, a mim, permitidas!
Como os teus cabelos escravizados, são as minhas ações!
Mas, teu sorriso: varias liricas citações!

Sabe, perdi mil olhares percorrendo o teu cheiro de literatura
Bendita Criatura, aprendi contigo admirar cinema
Melhorei o meu fonema para te falar de "Amélie Poulain"
Puro afã de um critico admirador da tua iris.

Meus olhos maduros
Impuros em devaneios aos teus lábios
Sábios em conotações líricas,
(Riqueza física de argumentações embriagantes)
Enxergaram tuas mil centelhas de emoções
E cegaram com esses anos de distância

Sois bela em retrato
Bela em momentos introspectivos
Bela, bela, bela pela beleza negra que carregas...
Sendo branca: Branca negra, bela beleza.
Sendo preta: preta e bendita criatura bela.

César Vasco

terça-feira, 7 de outubro de 2014

FotoMagia

Sol nascendo no mar
Em qualquer lugar, nascente de rima rica
Irmã gêmea da beleza
Íris de olhar de arco e flecha
Fotografia da natureza
Morena de sorriso sério
De sorriso lido
Abdução de sorrisos
Morena feita de sorriso
Olhar ferino
Feições morenas e ferinas
Retratos do ar, terra, fogo e água
Fotografias de imagináveis mulheres e meninas.


César Vasco

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A Luz do Meu Jardim

Feixe de luz em meu jardim
Assim, em meio as pedras e líricas em trombetas.
Lírica presença da graça divina no meu jardim.
No jasmim, realçando os olhos da borboleta.

Luzes em meio ao breu
Que, de tão meu, abre caminhos de sonhos
Abre centelhas de esperança:
Aliança entre o doce e o amargo do carinho que somos!

O farol na meia-noite ilumina o obscuro horizonte
Daqueles sem fronte, rumo... sem tino!
Luz guia da alegria na Menina Luz.
Luz do amor mais elegante por destino.

Luzes no jardim mais rico
Da simpatia à humildade do 'Bom-dia' em Monet
Luzes em meu corredor de lírios, alfazemas e bromélias
Parte da alegria na minha vontade de viver.


César Vasco  

sábado, 23 de agosto de 2014

Idade Universo

Sou apaixonado por mulheres negras.
Gosto de música,
Em especial, Lambada de Serpente – Djavan.
Gosto do 'Babasom' e do som do Baba.
Gosto de futebol, livros, tecnologia, nostalgia e pipoca.
Amo o bairro do Trapiche da Barra,
Mas, sou casado com a, tão amada, Ipioca.

Sou apaixonado por mulheres brancas de cabelos negros.
Gosto de rádio!
De programas esportivos de rádio e TV.
Gosto de água e verde...
do Ser Humano na essência do seu ser.

Sou apaixonado por mulheres ruivas de alma negra, ou não negras.
Gosto de rodas de conversas sadias,
Gosto muito de cerveja!
De cozinhar e escrever.
De fotografias e alquimias:
Sol e chuva com lua.
Gosto de motos e velocidade
De alegria, pessoas vivas e tímidas,
Expressivas, tribais, ancestrais de berço ou sem berço...
Gosto da vida que olha para mim com felicidade.
Gosto da minha casa e do mundo lá fora.
Do que é comum e da diversidade.


César Vasco

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O Cavaleiro Derrotado

Não repare nos meus olhos fechados
Entenda que, aos sonhos, podaram asas.
O infinito antes desejado,
Agora finda no obscuro da minha casa.

Se desertos desbravastes por sentimentos
Por eles castelos de areias edificastes.
Uma tentativa humana em ser perfeita.
Uma heroica aventura de Cervantes.

E o amor não reside em rosas,
Nem margeia os sonhos dos cavaleiros.
Ante o perigo da traição à coroa,
Ante os beijos molhados nos campos de centeio.

Pudico o palhaço na corte,
Cortejando-te com seu alaúde
De olhos abertos: estes cegos!
Saudável plebeu delinquindo-se à miúde.

Não repare em meus sonhos mortos.
Em minha batalha perdi meu elmo e escudo.
Não condene minha cruzada,
Nem me tire deste castelo frio e escuro.

O deserto que vive em mim
Outrora, era um campo e margaridas,
Devastado e apunhalado campo...
Pelas batalhas enxergam-se todas as feridas.


César Vasco

terça-feira, 17 de junho de 2014

Cara de Pizza

Bete balanço, balance suas pernas
A espera de alguém que não te faça sorrir
Ao contrário do tempo que te faça esperar um professor
Ou alguém, que sorrindo, te faça seguir.

Seja, Bete, o espontâneo e o inesperado
Como a visão banal e banalizada daqueles comuns
Seja, feliz com a cara do teu irmão
Mesmo sem o abraço de qualquer um.

Beba refrigerante e nada alcoólico
Dance na chuva mesmo que a punição seja a pisa.
Sorria músicas ao fone de ouvido
Imite Jagger, cante e coma Pizza.

Abrigue em seu corpo noites quentes
Abrace velhas histórias e não sinta-se “down”
Grite a versão nova da sua alegria
Balance suas pernas ao abismo natural.

E, Bete...
Nunca minta! Nunca!
Não conte, à toa, teus anseios sobre o amor,
Nem pergunte sobre os sentimentos do 'Ni Ken'! Não pergunte...
“Pra qualquer um na rua, Beija-Flor”.

César Vasco


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Não Vá!

Não vá mas, diga-me adeus!
Bem melhor saber que você, aqui estará, amanhã.
Bem melhor que perder a sua alegria de manhã.
Mesmo lembrando do seu, leviano, adeus.

Se queres ir, por favor, não vá...
Nem se a vida acabar,
A noite terminar,
Ou, se não amanhecer!
Crescer longe dos teus defeitos é me tornar imperfeito!
É perder o jeito de querer ser feliz,
É brigar com a vontade única de sorrir com o mundo,
É ser profano e imundo!
Não, não vá!
Não deixe em nós o tormento da boa saudade
Mude o seu penteado mas, não mude de cidade.
Não faça dessa decisão a suma verdade,
Mude este fato,
Respire o nosso mundo de agora...
E não saia do meu lado.

Não...
Desculpe-me o egoísmo.
A sua felicidade é a minha alegria,
É meu sentimento mais nobre.
Desculpe-me querer prender-te a nós.
Nós, os amigos, te amamos!
Desculpe-me ser exagerado e lírico.
Assim, como se sem ti ao meu lado eu não sobreviveria...
(Na verdade eu nem existiria).
Mas, se for pra te ver sorrir, te deixo partir.
Mesmo com o meu peito doendo pela melancolia que não findará.
Vá ao encontro de você mesmo!
Mas, quando for, não olhe para trás.
Caminhe em linha reta para o seu futuro.
E não volte,
Nem mesmo se eu gritar: Não vá!

César Vasco


terça-feira, 29 de abril de 2014

O Som da Beleza do Céu

Reverberar a tua palavra bela
Em tons singelos de pinceladas astrais
Fugazes são os idiomas dos teus olhares:
Murais, vitrais... arte bonsai!

Que de alegres sorrisos se esvai
Que de tristes conotações: decepções...
Ora, mal visto, o carinho do moço
Sincero, errante e cheio de intenções.

Dissonar em breve tema teu silêncio lírico
Em foto, em meu olhar, em te amar, somente...
Descrente de outra realidade tão passional,
Sentir-te beleza, assim, como a gente ama-te sempre!


César Vasco

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Flor-Indo

Mas que mundo é esse: paralelo?
Estático mundo de sonhos e dores;
Com flores e sem cheiro;
Com beijos e sem gosto;
Com entrega e sem amores.

Mas que conceitos surreais!?
Inexistentes sentimentos humanos;
Utopia de sentimentos em desejos isolados;
Num tempo onde o tempo tem as suas verdades.
“Saiba que se não existisse conceitos, eu já teria te beijado!”

Mas que conceitos tem esse mundo?
Onde, felicidade se esconde;
O olhar percorre vento...
Na boca vazia de vontades;
Onde a felicidade na palma da mão escorre com o tempo.

Onde está essa Flor de beijos e "Se"?
Se a tua vontade vive em teus olhos fechados ao travesseiro;
Se teu profundo olhar vive calado;
Se teu sorriso não toca a pele da minha íris;
Se esse amor não pode ser falado, acarinhado, malfadado...

Mas que flor?
Melhor que a razão explique os sentidos;
Melhor não demonstrar o amor vivido e sentido;
Melhor não melhorar os conceitos prescritos;
É muito melhor flor, ter-te indo!

César Vasco

terça-feira, 22 de abril de 2014

Epitáfio

Esqueçam de mim as mazelas:
Dores noturnas, dores morais -
Estas mais imponentes que as sentimentais!
Nunca as de amores: estas me alimentam!
Esqueçam-me as dores dos horrores da hipocrisia humana e cega,
A dor da escravidão de uma alma...
As dores da minha boca sem a tua boca, Minha Eva!
As dores de cabeça e do fígado,
Pelo vinho tomado e os versos mal pronunciados.
Esqueçam de mim, mazelas...
Mas, não esqueçam-me, amigos!


César Vasco

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Insano

Admiro a beleza mas, não a venero!
Isto cabe-se a criatividade do ser humano:
Quanto menos criatividade, veneno...
Quanto mais criativo o ser, insano... insano!

César Vasco

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Boa Noite!

A rua à noite, tem um segredo guardado pela a lua!
Quem o sabe curte o fim do dia,
Quem não o conhece, assusta-se à escuridão da rua!

César Vasco

Alma Nua

Sentir por sentir é existir no vazio sombrio!
É Curtir a alegria do sorriso do palhaço,
Chorar em público a emoção do outro,
Cantar a emoção alheia, alheio ao próprio cansaço.

Emoção dada é sentimento descoberto.
Agraciado ou não, sentimento vivo, ora exposto!
É finalizado em abraço ou silêncio,
O beijo molhado no rosto ou um temido soco.

Tratada as emoções ao limo,
Ouço verdades em mentiras ou mentiras verdadeiras e ávidas:
Se o coração é de pedra as palavras são de vidro,
O contrário disso, ainda, destinam-se às lágrimas!

Sorrir é a arte de ser feliz ou inteligente!
Inteligência é encontrar alegria no cotidiano.
Sofrer toda a dor quando necessário,
Entender que a alma mora em cada coração cigano!


César Vasco

terça-feira, 8 de abril de 2014

Sonhos em Pedra-Pomes



Pássaros entre nuvens, passam.
Penso em liberdade às asas que cortam o ar
Penso na liberdade de sonhar voar...
Até o lume de te encontrar!

E passear através dos teus olhares,
Argumentações, pequenas expressões labiais,
Tuas convicções literárias e sentimentais
Sobrevoar o teu “sim” decifrando sinais.

Atravessar tua dança e contigo dançar,
Feito Vênus aproximar a terra do sol,
Feito lua desafiar o guerreiro e o santo
Feito navio atraído pelo farol!

Sentimentalizar arte pelo dom do amor:
Origami em papel jornal
Bocas em beijos cinza cor
Flor em carvão vegetal!

Passear pelo som do teu respirar
Tatear o clímax do teu arrepiar impávido
Caminhar sob nuvens e ser conquistado
Ser bailarina, atriz, cantor e pássaro.

César Vasco

quarta-feira, 26 de março de 2014

Abraço de Vó



Senti o meu passado me abraçar
Como se o abraço fosse da cadeia do meu DNA

Senti a alegria de dia para o conforto da noite
A certeza daquele sorriso espantando a dor do açoite...

Das horas de solidão e conquista
Para aquele mesmo abraço que a mim confortaria

Senti uma vontade de voltar inesperada
Daquela arrebatadora... não controlada.

Senti e não pensei no trabalho de retornar... nem no cansaço.
Vó, senti saudade e voltei para o teu abraço.

César Vasco

Para Onde, Dia?


Para onde vai o teu dia?
Que condução o leva ao metódico destino?
Que destino é o melhor caminho de dia ou à noite,
Para o teu dia sem tino?

Para onde vai o teu dia?
Que pessoas o carregam e como?
E como queria que fosse o trajeto e acomodações:
Razões, emoções, bíblia ou Camões?

Para onde vai o teu dia?
Você segue com ele ou o vê passar pela janela?
Já era o tempo de andar?
Viver o olhar admirando como sentinela?

Para onde vai o teu dia?
O que busca a bússola do teu norte:
À própria sorte, se resolves só ou choras?
Temes a morte?

Para onde vai o teu dia?
Paras onde vai o teu dia,
Ou segues o dia para onde vai a lua:
Felicitar com luz e maestria almas vazias!?

César Vasco