Meus sonhos vivi em tuas feições
Ações não eram, a mim, permitidas!
Como os teus cabelos escravizados, são as minhas ações!
Mas, teu sorriso: varias liricas citações!
Sabe, perdi mil olhares percorrendo o teu cheiro de literatura
Bendita Criatura, aprendi contigo admirar cinema
Melhorei o meu fonema para te falar de "Amélie Poulain"
Puro afã de um critico admirador da tua iris.
Meus olhos maduros
Impuros em devaneios aos teus lábios
Sábios em conotações líricas,
(Riqueza física de argumentações embriagantes)
Enxergaram tuas mil centelhas de emoções
E cegaram com esses anos de distância
Sois bela em retrato
Bela em momentos introspectivos
Bela, bela, bela pela beleza negra que carregas...
Sendo branca: Branca negra, bela beleza.
Sendo preta: preta e bendita criatura bela.
César Vasco
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
FotoMagia
Sol nascendo no mar
Em qualquer lugar, nascente de rima rica
Irmã gêmea da beleza
Íris de olhar de arco e flecha
Fotografia da natureza
Morena de sorriso sério
De sorriso lido
Abdução de sorrisos
Morena feita de sorriso
Olhar ferino
Feições morenas e ferinas
Retratos do ar, terra, fogo e água
Fotografias de imagináveis mulheres e meninas.
César Vasco
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
A Luz do Meu Jardim
Feixe de luz em meu
jardim
Assim, em meio as
pedras e líricas em trombetas.
Lírica presença da
graça divina no meu jardim.
No jasmim, realçando
os olhos da borboleta.
Luzes em meio ao
breu
Que, de tão meu,
abre caminhos de sonhos
Abre centelhas de
esperança:
Aliança entre o
doce e o amargo do carinho que somos!
O farol na
meia-noite ilumina o obscuro horizonte
Daqueles sem fronte,
rumo... sem tino!
Luz guia da alegria
na Menina Luz.
Luz do amor mais
elegante por destino.
Luzes no jardim mais
rico
Da simpatia à
humildade do 'Bom-dia' em Monet
Luzes em meu
corredor de lírios, alfazemas e bromélias
Parte da alegria na minha vontade de viver.
Parte da alegria na minha vontade de viver.
César Vasco
sábado, 23 de agosto de 2014
Idade Universo
Sou apaixonado por
mulheres negras.
Gosto de música,
Em especial, Lambada
de Serpente – Djavan.
Gosto do 'Babasom' e
do som do Baba.
Gosto de futebol,
livros, tecnologia, nostalgia e pipoca.
Amo o bairro do
Trapiche da Barra,
Mas, sou casado com
a, tão amada, Ipioca.
Sou apaixonado por
mulheres brancas de cabelos negros.
Gosto de rádio!
De programas
esportivos de rádio e TV.
Gosto de água e
verde...
do Ser Humano na
essência do seu ser.
Sou apaixonado por
mulheres ruivas de alma negra, ou não negras.
Gosto de rodas de
conversas sadias,
Gosto muito de
cerveja!
De cozinhar e
escrever.
De fotografias e
alquimias:
Sol e chuva com lua.
Gosto de motos e
velocidade
De alegria, pessoas
vivas e tímidas,
Expressivas,
tribais, ancestrais de berço ou sem berço...
Gosto da vida que
olha para mim com felicidade.
Gosto da minha casa
e do mundo lá fora.
Do que é comum e da
diversidade.
César Vasco
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
O Cavaleiro Derrotado
Não
repare nos meus olhos fechados
Entenda
que, aos sonhos, podaram asas.
O
infinito antes desejado,
Agora
finda no obscuro da minha casa.
Se
desertos desbravastes por sentimentos
Por
eles castelos de areias edificastes.
Uma
tentativa humana em ser perfeita.
Uma
heroica aventura de Cervantes.
E
o amor não reside em rosas,
Nem
margeia os sonhos dos cavaleiros.
Ante
o perigo da traição à coroa,
Ante
os beijos molhados nos campos de centeio.
Pudico
o palhaço na corte,
Cortejando-te
com seu alaúde
De
olhos abertos: estes cegos!
Saudável
plebeu delinquindo-se à miúde.
Não
repare em meus sonhos mortos.
Em
minha batalha perdi meu elmo e escudo.
Não
condene minha cruzada,
Nem
me tire deste castelo frio e escuro.
O
deserto que vive em mim
Outrora,
era um campo e margaridas,
Devastado
e apunhalado campo...
Pelas
batalhas enxergam-se todas as feridas.
César
Vasco
terça-feira, 17 de junho de 2014
Cara de Pizza
Bete balanço,
balance suas pernas
A espera de alguém
que não te faça sorrir
Ao contrário do
tempo que te faça esperar um professor
Ou alguém, que
sorrindo, te faça seguir.
Seja, Bete, o
espontâneo e o inesperado
Como a visão banal
e banalizada daqueles comuns
Seja, feliz com a
cara do teu irmão
Mesmo sem o abraço
de qualquer um.
Beba refrigerante e
nada alcoólico
Dance na chuva mesmo
que a punição seja a pisa.
Sorria músicas ao
fone de ouvido
Imite Jagger, cante
e coma Pizza.
Abrigue em seu corpo
noites quentes
Abrace velhas
histórias e não sinta-se “down”
Grite a versão nova
da sua alegria
Balance suas pernas
ao abismo natural.
E, Bete...
Nunca minta! Nunca!
Não conte, à toa,
teus anseios sobre o amor,
Nem pergunte sobre os sentimentos do 'Ni Ken'! Não pergunte...
Nem pergunte sobre os sentimentos do 'Ni Ken'! Não pergunte...
“Pra qualquer um na rua, Beija-Flor”.
César Vasco
César Vasco
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Não Vá!
Não vá mas, diga-me adeus!
Bem melhor saber que você, aqui
estará, amanhã.
Bem melhor que perder a sua alegria de
manhã.
Mesmo lembrando do seu, leviano, adeus.
Se queres ir, por favor, não vá...
Nem se a vida acabar,
A noite terminar,
Ou, se não amanhecer!
Crescer longe dos teus defeitos é me
tornar imperfeito!
É perder o jeito de querer ser feliz,
É brigar com a vontade única de
sorrir com o mundo,
É ser profano e imundo!
Não, não vá!
Não deixe em nós o tormento da boa
saudade
Mude o seu penteado mas, não mude de
cidade.
Não faça dessa decisão a suma
verdade,
Mude este fato,
Respire o nosso mundo de agora...
E não saia do meu lado.
Não...
Desculpe-me o egoísmo.
A sua felicidade é a minha alegria,
É meu sentimento mais nobre.
Desculpe-me querer prender-te a nós.
Nós, os amigos, te amamos!
Desculpe-me ser exagerado e lírico.
Assim, como se sem ti ao meu lado eu
não sobreviveria...
(Na verdade eu nem existiria).
Mas, se for pra te ver sorrir, te deixo
partir.
Mesmo com o meu peito doendo pela
melancolia que não findará.
Vá ao encontro de você mesmo!
Mas, quando for, não olhe para trás.
Caminhe em linha reta para o seu
futuro.
E não volte,
Nem mesmo se eu gritar: Não vá!
César Vasco
César Vasco
terça-feira, 29 de abril de 2014
O Som da Beleza do Céu
Reverberar a tua palavra bela
Em tons singelos de pinceladas astrais
Fugazes são os idiomas dos teus olhares:
Murais, vitrais... arte bonsai!
Que de alegres sorrisos se esvai
Que de tristes conotações: decepções...
Ora, mal visto, o carinho do moço
Sincero, errante e cheio de intenções.
Dissonar em breve tema teu silêncio lírico
Em foto, em meu olhar, em te amar, somente...
Descrente de outra realidade tão passional,
Sentir-te beleza, assim, como a gente ama-te sempre!
César Vasco
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Flor-Indo
Mas que mundo é esse: paralelo?
Estático mundo de sonhos e dores;
Com flores e sem cheiro;
Com beijos e sem gosto;
Com entrega e sem amores.
Mas que conceitos surreais!?
Inexistentes sentimentos humanos;
Utopia de sentimentos em desejos isolados;
Num tempo onde o tempo tem as suas verdades.
“Saiba que se não existisse conceitos, eu já teria te beijado!”
“Saiba que se não existisse conceitos, eu já teria te beijado!”
Mas que conceitos tem esse mundo?
Onde, felicidade se esconde;
O olhar percorre vento...
Na boca vazia de vontades;
Onde a felicidade na palma da mão escorre com o tempo.
Onde está essa Flor de beijos e "Se"?
Se a tua vontade vive em teus olhos fechados ao
travesseiro;
Se teu profundo olhar vive calado;
Se teu sorriso não toca a pele da minha íris;
Se esse amor não pode ser falado, acarinhado,
malfadado...
Mas que flor?
Melhor que a razão explique os sentidos;
Melhor não demonstrar o amor vivido e sentido;
Melhor não melhorar os conceitos prescritos;
É muito melhor flor, ter-te indo!César Vasco
terça-feira, 22 de abril de 2014
Epitáfio
Esqueçam de mim as mazelas:
Dores noturnas, dores morais -
Estas mais imponentes que as sentimentais!
Nunca as de amores: estas me alimentam!
Esqueçam-me as dores dos horrores da hipocrisia humana e cega,
A dor da escravidão de uma alma...
As dores da minha boca sem a tua boca, Minha Eva!
As dores de cabeça e do fígado,
Pelo vinho tomado e os versos mal pronunciados.
Esqueçam de mim, mazelas...
Mas, não esqueçam-me, amigos!
César Vasco
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Insano
Admiro a beleza mas, não a venero!
Isto cabe-se a criatividade do ser humano:
Quanto menos criatividade, veneno...
Quanto mais criativo o ser, insano... insano!
César Vasco
Isto cabe-se a criatividade do ser humano:
Quanto menos criatividade, veneno...
Quanto mais criativo o ser, insano... insano!
César Vasco
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Boa Noite!
A rua à noite, tem um segredo guardado pela a lua!
Quem o sabe curte o fim do dia,
Quem não o conhece, assusta-se à escuridão da rua!César Vasco
Alma Nua
Sentir por sentir é existir no vazio sombrio!
É Curtir a alegria do sorriso do palhaço,
Chorar em público a emoção do outro,
Cantar a emoção alheia, alheio ao próprio cansaço.
Emoção dada é sentimento descoberto.
Agraciado ou não, sentimento vivo, ora exposto!
É finalizado em abraço ou silêncio,
O beijo molhado no rosto ou um temido soco.
Tratada as emoções ao limo,
Ouço verdades em mentiras ou mentiras verdadeiras e
ávidas:
Se o coração é de pedra as palavras são de vidro,
O contrário disso, ainda, destinam-se às lágrimas!
Sorrir é a arte de ser feliz ou inteligente!
Inteligência é encontrar alegria no cotidiano.
Sofrer toda a dor quando necessário,
Entender que a alma mora em cada coração cigano!
César Vasco
terça-feira, 8 de abril de 2014
Sonhos em Pedra-Pomes
Pássaros entre nuvens, passam.
Penso em liberdade às asas que cortam o ar
Penso na liberdade de sonhar voar...
Até o lume de te encontrar!
E passear através dos teus olhares,
Argumentações, pequenas expressões labiais,
Tuas convicções literárias e sentimentais
Sobrevoar o teu “sim” decifrando sinais.
Atravessar tua dança e contigo dançar,
Feito Vênus aproximar a terra do sol,
Feito lua desafiar o guerreiro e o santo
Feito navio atraído pelo farol!
Sentimentalizar arte pelo dom do amor:
Origami em papel jornal
Bocas em beijos cinza cor
Flor em carvão vegetal!
Passear pelo som do teu respirar
Tatear o clímax do teu arrepiar impávido
Caminhar sob nuvens e ser conquistado
Ser bailarina, atriz, cantor e pássaro.
César Vasco
César Vasco
quarta-feira, 26 de março de 2014
Abraço de Vó
Senti o meu passado me abraçar
Como se o abraço fosse da cadeia do meu DNA
Como se o abraço fosse da cadeia do meu DNA
Senti a alegria de dia para o conforto da noite
A certeza daquele sorriso espantando a dor do açoite...
A certeza daquele sorriso espantando a dor do açoite...
Das horas de solidão e conquista
Para aquele mesmo abraço que a mim confortaria
Para aquele mesmo abraço que a mim confortaria
Senti uma vontade de voltar inesperada
Daquela arrebatadora... não controlada.
Daquela arrebatadora... não controlada.
Senti e não pensei no trabalho de retornar... nem no
cansaço.
Vó, senti saudade e voltei para o teu abraço.
Vó, senti saudade e voltei para o teu abraço.
César Vasco
Para Onde, Dia?
Para onde vai o teu dia?
Que condução o leva ao metódico destino?
Que destino é o melhor caminho de dia ou à noite,
Para o teu dia sem tino?
Para onde vai o teu dia?
Que pessoas o carregam e como?
E como queria que fosse o trajeto e acomodações:
Razões, emoções, bíblia ou Camões?
Para onde vai o teu dia?
Você segue com ele ou o vê passar pela janela?
Já era o tempo de andar?
Viver o olhar admirando como sentinela?
Para onde vai o teu dia?
O que busca a bússola do teu norte:
À própria sorte, se resolves só ou choras?
Temes a morte?
Para onde vai o teu dia?
Paras onde vai o teu dia,
Ou segues o dia para onde vai a lua:
Felicitar com luz e maestria almas vazias!?
César Vasco
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