Esqueçam de mim as mazelas:
Dores noturnas, dores morais -
Estas mais imponentes que as sentimentais!
Nunca as de amores: estas me alimentam!
Esqueçam-me as dores dos horrores da hipocrisia humana e cega,
A dor da escravidão de uma alma...
As dores da minha boca sem a tua boca, Minha Eva!
As dores de cabeça e do fígado,
Pelo vinho tomado e os versos mal pronunciados.
Esqueçam de mim, mazelas...
Mas, não esqueçam-me, amigos!
César Vasco
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