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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Bailarina e o Pardal

Canta pássaro no alto dos fios
Canta a saudade do verde da amizade
Da música do som do rio
Canta a tua essência mesmo melancólica
Canta alto a tua saudade

A verdade que o teu canto incide
Contrasta com a vontade no teu peito
O eco do teu cantar, denota tua alma livre.
Mesmo tendo o peito preso na cidade e sem leito
E ao desprezo das pessoas, forte resiste!

Dança bailarina, ao canto pássaro.
Passa a alegria do teu dançar à ave triste
Choroso o pássaro te observa bailar
Dança bailarina, com braços em riste,
Rodopia em harmonia para a tristeza afastar.

Observa como amigo tornou-se o canto pássaro.
Observa como ele te observa feliz:
Olhos brilhantes, sorriso no assobio do cantar.
Baila bailarina, mágica de alegria.
Baila a magia da amizade com o poder de voar.

À luz do dia um retrato da amizade:
Um pássaro antes melancólico
Agora canta alegre o que aprendeu com um bailar.
E uma linda bailarina despejando harmonia
Ao novo amigo pássaro, a quem ensinou a amar.

César Vasco

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