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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Olhe, Iole... E Não Me Enrole!

O futuro da flor, olhe!
Repare o relógio da alegria
Repare nos reparos dos teus sentidos
Olhe, Iole e nunca me enrole.

Observe o sol da tua janela sob a cortina...
De sonhos, fórmulas e tristezas.
Olhe, Iole, a dor duma janela sob cortinas
Abra as abas de panos e sorria em correnteza.

Cabelos, passos métricos em reta e braços soltos
Iole, é você?
Iole, não me enrole em seus novos cachos e lindos
Vestidos vestido de renda branca num show de poesias
Era você!

Olhe, Iole... olhe!
Olhe, Iole o futuro da flor é teu!
Da lírica poesia a fúnebre beleza,
Olhe, Iole...

Corra teus anseios e brote flor de sorrisos
Não esqueça amigos e tios...
Repare nas flores, Iole...
Seja o sol nascendo e, por favor, Iole...
Não me enrole!


César Vasco

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