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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ponteiros

A que horas passarão as horas?
Meia hora atrás eu era um homem de futuro,
Agora, pensando no que fui,
Paro num passado mudo.

Com a mesma cara no relógio
Observo a revelação presente do espelho
Triste ou sorridente semblante
Preso na íris dum olhar em devaneios.

São quatro horas do dia
E o hoje ainda não chegou
Penso no que serei amanhã...
Sete horas da manhã o presente me acordou.


César Vasco

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