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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Roma


Passado o tempo do amor
E vivendo a imensidão da solidão
Mesmo assim, nem toda dor te alucina
Nessa prática de suma perseguição.

Boas serão sempre as lembranças...
As tardes preenchidas de você em alegrias...
Teu sorrisos e os momentos sem cobranças
Longe das discussões em agonias.

E passando esse tempo de lembranças
Onde encontro alegrias em escrever o próprio sentimento,
Revivendo tudo como na infância
Projetando a felicidade como firmamento.

Passado o tempo de lembrar
Queria mesmo era te encontrar
Mostrar o romântico que fui e sou!
Atrevido como Poeta a amar.

Por isso, não se espante com meus escritos
Todas as frases trazem nossa história de amor.
Algumas frases nem rimam...
Independente de tudo, serás sempre minha única flor.

E como reflexo de luz que nunca tive
Traduza em multiplicação meu amor à soma.
Paradoxo esse amor vive, aqui... em qualquer lugar, vive!
Saiba ler o contrário de Roma.

César Vasco 

Amor Único


Amor não é, somente,
Aquilo que a gente sente.
Do amor a gente prova, aprova e reprova...
Sob gostos, o desgosto de ter vivido um amor,
Privilegia a mágoa.
Mágoa: amor que não se renova!
O amor a gente pressente!
Nasce dentro da gente,
Como se, normalmente, mente não tivéssemos.
E a gente mente quando ama.
Mente pra não encontrar alguém como a gente,
Que sente o que a gente sente,
Sentindo o pavor que essa pessoa não minta...
Como a gente mente!
Verdade?
Verdade é ser inteiro o amor!
Amar.
Mesmo que o seu amor esteja ausente,
Mesmo o amor inexistente...
Verdade é amar!
A si, ao parente...
De repente, na família, o amor se apresente...
Eloquente!
Certo de companheirismo e munido do carinho perene...
Carinho necessário e comovente,
Que rege a gente quando ama!
Desse amor, que não é ‘somente’,
Mas tudo aquilo que a gente deseja...
Unicamente!

César Vasco