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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Amor e o Percevejo



O meu sentimento não cheira como o seu!
Será pelo aroma da minha alma lírica...
Em plena comparação a tua alma exata?
E não tendo alma lírica,
Ou alma, cheiro, não exala?

Mas o que vejo tem sabor!
O que toco, às vezes, nem tem cor.
Porém, não me julgues um estranho,
Nem procure em mim o mesmo amor que te faz,
Quando teus olhos priorizar, das coisas, apenas o tamanho.

Sendo o amor o aroma da vida,
Lida a vida a dois,
Então, o perfume dignifica o que vejo.
E sendo triste este amor,
Te direi que ele cheira a percevejo.

E lida essa vida de sentimentos e pensamentos,
Entendida a cor da essência desta vida,
Compreenda o cheiro que o outro te apresenta,
Fuja do preconceito e da ignorância.
(o aroma do absurdo)
Aceite que cada vida possui sua própria essência.

César Vasco

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Flanexos



Então: Condenado!
Por amar...
Estar, calar e renunciar...
O amor!
Fui condenado por, muito, amar!

Pelo teu rosto sonhado quando abro os olhos
Pelos detalhes em minhas lembranças
Sentindo-me criança: choro!
Com estes olhos sem luz e sem esperanças

Alma não existe!
Sentimento resiste...
Solitário, gladiador sentimento
Persiste num corpo sem movimento
Aqui amor reside!

Condenado a te olhar
Admirar a beleza ao sorriso em fotos...
Verbalizada ao léxico do teu sexo
Apaixonado por ti, hoje e sempre,
Adverso a condenação e ao nexo!

César Vasco

Não Vá


Ouça-me em música
A poesia da luz da lua
Sussurrando-lhe raios de prata
Todo resplendor à praia nua

Abrace-me em versos
Dos teus olhos negros de papel
Abrace-me em poesia
Em beijos molhados e cordel

Vista-se de lírica
De braços abertos ao luar, dance...
Sinta a brisa da música da lua
Baile à alegria e cante!

Ame-me e a si
Como nunca imaginou amar
Sorria a poesia do teu olhar
Observe como é lírico o canto do teu mar

Enlouqueça-me em versos harmônicos
Santos versos satânicos de paixão
Esqueça a razão dos versos
Aceite o meu amor e contemplação

E deixe-me aqui!
Siga a luz da tua vida
Vista a sua alegria
Não me deixe saudades com tua ida:
Dois passos e desista!

César Vasco

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Poesia Per Voi



Per...
Person...
Persona...
Personalizar...
Personalizar-se.
Personalizar-se por ti
Personalizar-se pelo que sois.
E Pessoalmente ser...
Pessoalmente...
Pessoal
Per...
voi!

César Vasco

Nostalgia



Minha mente visita o passado
Não pela saudade
Mas, pela necessidade de encontrar a paz
Minha essência na felicidade

As cores borradas em tons pasteis
E os sorrisos épicos em alegria
Um outro mundo mais leve
Uma outra vida, energia ou magia.


César Vasco

Não gosto daqueles que usam Ray Ban



Retina:
Aquilo á vista das vistas e tão meu!
Minha Retina:
Que haja visto de tudo
E de tudo já havia descrito em sina!

Detinha...
O poder da visão em enxergar o que eu queria!
Eu detinha,
Outrora, controlava meu ser...
O meu ver, a me ver, em beleza...
 Ver!

Outrora...
Retina retida em beleza,
Haja visto em teus olhos. (coisa sã!)
Minha retina, presa em teus olhos...
De Ray Ban.


César Vasco