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domingo, 22 de abril de 2012

Árvore do meu Quintal


Sem sol não há ar
Sem som, sem dor...
Até a motosserra berrar
A folha e o fio de cabelo
O que diferencia o ser? Vai saber?

A mística do saber
O tempo, a paz á sombra
Um livro de páginas em celulose
O encontro consigo mesmo á sombra:
Osmose!

O abraço esperado
O abraço visto estranho
Sou uma árvore ou me faço dela?
Árvore da vida!
Vida que me espera.

César Vasco

terça-feira, 17 de abril de 2012

Pura Alquimia


Outonos ou invernos
Setembros ou outubros
Rios e lagoas em fotografias
Florestas e montanhas nevadas
Paixão e alegria diante de tal alquimia.

Negra de alma branca
Ou Negra de brancas nuvens
E sonhos brandos no brilho do ser
Fenecer em Negra alma
Sobrevoando brancas nuvens, fenecer!

Sorria entre outonos e invernos
Sorria de janeiro a dezembro
O sorriso que acalma a agonia que se arma
Sorria ao leito do rio
Que irei sorrir com a fotografia da tua alma

César Vasco

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Gerbase-se

Olhos e imbróglios de palavras desconexas
Onde enrolho meus pensamentos e desejos
Na vontade que desejes meus sonhos em beijos... 
Em lampejos!
Na vida de sobejos,
Bocas, beijos feios e lindos anseios.

Olhos que olho a retina
Que transpira minha sina
Focando minha íris
Sendo a crítica e a rima
Para o espelho que me observas
À crítica severa.

Minha face não é meu íntimo
Minha face é muito mais...
Minha avó!
Pão de ló...
Pérolas e adornos
Minha avó
Que nunca deixarei só.

Posto minhas raivas com sorriso
Posto meus medos
Acreditando em meu sorriso
Posto-me à vida...
Espelho meu, à postos!
Aposto na minha felicidade
Nunca póstuma!
Pois, vivo a alegria,
Como pergunta que não precisa de resposta.

César Vasco