Nos muros as tintas revelam cores de uma cidade também habitada por "Mouros". Os muros são sumos de liberdade e democracia angustiante. São mundos de olhos verdejantes e sinopses de acidentes de emoções. São razões, ilusões e o clamor de varias orações. Os muros são de concreto como concretas são suas paixões!
Nos muros da cidade; em verdade, visceral e abstrata, como dilema sem fonema que os olhos aguçados escutam o tema da solidão. Textura e leitura da alma do surdo e do mudo que, cego, não percebe a alegria da poesia, e prefere o imundo do próprio mundo que se sujeita, expressando um simples rabisco da sua essência decadente num muro. O Muro respira as agonias e alegrias das almas, deste, e de um outro mundo.
César Vasco
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