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quinta-feira, 31 de março de 2011

Sem Choro

Tudo que vivo é intenso
Por isso, meus versos são intensos.
Vivo e escrevo falando de amor,
Pois, de amores se constitui minha vida.
E se amanhã eu morrer
Saibam que vivi intensamente este sentimento
Amo todos e tudo a minha volta
E faço isso para espantar a dor
Quando eu morrer, amanhã, não quero que chorem,
Pois, morrerei de e por amor!

César Vasco

O que sinto por você?

Fecho os meus olhos para ver o teu negro sorriso
Levanto minha mão para sentir teu rosto
Mas você não esta aqui!
Desejo e saudade,
Não tendo mais vontade de sorrir.
Fecho, novamente, meus olhos,
Sentindo teu cheiro no quarto escuro
Abraço o vento crente que és tu
Mas você não esta aqui!
Desejo e saudade do teu corpo nu.
Fecho os meus olhos
E estático paro para pensar:
Se aqui não estás, onde estará o meu amor?
Se o sorriso eu consigo enxergar,
E teu cheiro eu posso sentir,
E se me pego a te abraçar,
Onde este amor pode estar?
Em meu peito sinto algo a me chamar
E nem é preciso os olhos fechar
E o meu coração grita teu nome...
É lá, em meu coração, que eu irei te encontrar.

César Vasco

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Este, Sibelle, é o meu sentimento por ti. Me deste a alegria de amar, e por amor escrevo para ti.

terça-feira, 29 de março de 2011

Teu jeito de se vestir

Vestida de lua influencia-me como à maré
Alternando meu humor... Minha alegria
Vestida de sol aquece minha alma, ora tão fria,
Iluminando meu ser com a luz do dia
Vestida de mulher encanta meu ser.
E brilha,
Atordoa,
Apaixona-me,
Como poesia boa de ler.

César Vasco

A Conquista

Fascinante é o bem-querer!
O clima da conquista
A descoberta do olhar
A beleza do sorrir
Fascinante é amar!

Alegria é estar em paz com o mundo
É acreditar que pode dar certo
Entender-se para aceitar o outro
Facilitar os caminhos ignorando o ciúme
Ser sincero e pensar solto.

Hilariante é notar-se
Principalmente com aquele sorriso espontâneo
Aquela cara de Bobo pelo pensamento de amor
É ser feliz e demostrar alegria a quem está próximo
Abraçar em demasia
E aquela vontade de gritar que é feliz
Deixar-se inundar e transmitir simpatia.

Misterioso é esse primeiro sentimento
Que aflora o melhor do ser
Que faz dele mesmo um humano extremamente positivo
Que faz brotar em seu peito o medo da perda
Que constrói um mundo de mar, luz, sombras e bons motivos.

César Vasco

quinta-feira, 24 de março de 2011

Versos

Os versos escritos com amor
São versos para ti
Dona de olhos que são versos
Versos escritos por mim.

A poesia exibe versos que fazem sonhar
Versos que são encontrados em qualquer lugar
Versos escritos com o coração
Sentimento perdido sem esperança de mudar.

Os versos são de amor e alegria
As dores são de amor
O sorriso de alegria,
Quando o amor suplanta a dor.

Os versos são de agonia
E a alma lamenta a solidão
Chora e sorrir ao descaso dos dias
Enchendo e esvaziando-se de paixão.

Os versos são de sabedoria
Quando não se pensa em não aprender a amar
Quando simplesmente se ama
E aprende que se deve perder e ganhar.

César Vasco

Minha Namorada (Ficante)

A ti daria o paraíso se possível
Toda ternura do amor incondicional
A felicidade a cada minuto
O eterno gosto do prazer passional

Me deste a vontade de viver
O desejo de ser feliz
Devolveste-me a harmonia
E a integridade para sorrir

A vontade de cantar
E a sensibilidade de enxergar a alma
Mesmo quando reclusa
Sinto teu sentimento, tua calma.

E agora me apaixono por ti
Como se já não houvesse escolha ou outro caminho
Simplesmente apaixonado
Preso ao teu carinho.

César Vasco

O Sonho Realizado

Pela manhã uma caminhada branda
A terra úmida acariciando os pés
Mãos dadas e o azul do mar
Levam-nos a curva da praia
Licença poética de uma natureza exuberante
Beleza e habitat de arraia

A pele negra tocando a água
E pela primeira vez um sorriso de prazer
O arrepio e a satisfação
Num berçário de peixes coloridos e cobras d’água
Que assustam o meu amor com aflição

Eu, o herói, tomo-a em meus braços,
E a conduzo pela água cristalina
A sereia contemplando o mar
O coral e o ouriço em sua toca
O fascínio no olhar da sereia
Querendo levar para si um pedaço da praia de Ipioca.

César Vasco

Olhar de Mulher

De repente um sorriso
Os olhos umedecidos
E o tremor das mãos
A boca seca indicando ânsia
E o pensamento adormecido

O corpo latejando pela emoção
Coração acelerado
Poros abertos escorrendo tensão
Respiração ofegante
Olhar fixo e musculatura presa
Minuto eterno-marcante

De repente um sorriso
Os olhos contemplando o absurdo
Beleza absurda e única
Na boca a certeza do que quer
A mente dominada paralisa o corpo
Domínio fascinante e preso, no olhar de mulher.

César Vasco

terça-feira, 22 de março de 2011

O Que Eu Não Posso

O que sinto não posso sentir,
Nem posso te adorar como eu quero,
Nem pensar eu posso...
Não posso, mas quero!
Não posso te olhar de jeito especial,
Nem posso te dizer coisas especiais,
Não posso gostar do teu sorriso,
Não posso gostar do seu olhar tímido.
Em você, não posso gostar de nada disso!
Por mais que me doa sentir e não poder,
Não sei o que fazer,
Não sei como guardar comigo,
E nem sei como, a ti, chegar.
Só sei que não posso!
E de não poder posso chegar à loucura,
Ou me entregar ao ócio
Perdendo a chance de feliz, viver.
Fantasiar o casal que poderíamos formar
E a alegria que juntos poderíamos ter.

César Vasco

Quero-te

Traga-me um frasco com tua essência
Que dela desejo teu ser mais puro
Ser árvore e dar-te frutos
Amar-te com doçura
Provar o mel da tua nudez
Viver o teu mundo de loucuras

Traga-me teus modos
Teus costumes e alegrias
Que deles quero entender-te
Aceita-los ou não
Mas deixar fluir emoções futuras
Olhar o mundo com teus olhos
Ser o quadro em tua moldura.

César Vasco

quarta-feira, 16 de março de 2011

Sibelle Pinheiro

Entender a verdade mesmo que doa,
Entender minhas verdades sem acreditar nelas,
Entender meu coração sendo incrédulo do amor,
Entender meus princípios sem ser ninguém,
Entender a mulher que gosto com muita dor,
Por quê?
Quando, de tudo o que vale, é viver e sentir.
Pois, olhando para o CRUZEIRO DO SUL, da varanda do Ap de um amigo
Ao lado da pessoa mais linda,
Descobri a paixão e um outro sentimento que me fez sorrir.

César Vasco

O Medo de te Perder

Com medo de assumir o que sinto
Medo de entender o meu medo
O destino me trouxe aqui, sem medo de viver sonhos!
Mas o negro dos teus olhos
E a verdade do teu ser,
Aguçaram o medo em meu peito
E as incertezas do que queria ter.

Mas da tua boca, enfim, o acalanto.
Tuas palavras certeiras para um coração ferido,
Acariciam minha face, agora, risonha.
Criando um ser muito mais seguro e altivo.

E certo de que já não existe medo,
Finco no peito o sentimento eterno:
Do romântico absoluto por seu desejo,
Desejo de ser, por toda vida, teu!
Saboreando, sem medos, teus beijos.

César Vasco

terça-feira, 8 de março de 2011

Negra é a Flor

A flor é negra,
E negro sou eu!
O sorriso, a chatice e timidez: Negra!
Negra é a cor do amor,
E a beleza pura e guerreira da alma que luta, 
A sensibilidade cativante...
De quem não precisou ter escravizado o dom de sorrir.

Negra é a flor,
Que me ensinou a ver o mundo, as pessoas de outra cor.
Negra é a pessoa que uma noite me fez feliz...
Negra é a felicidade de um negro e, essa não some.
É também a linda figura que rondava meu imaginário,
E que ganhou um lindo corpo de mulher e um único nome.

César Vasco

quinta-feira, 3 de março de 2011

Meu Amor,

Um dia quero ser gente o suficiente para ser seu.
E ter sabedoria plena para te escutar,
Bom-humor para te fazer sorrir,
Pensamentos e vontades para te fazer sonhar,
E desse sonho a continuação de nossa existência,
A árvore da vida que a gente ama incondicionalmente e ensina a andar.
Agilidade para não ter que te sacrificar,
Romantismo para sempre te escrever,
Ser de todo teu, para te entender e amar,
E, sobretudo, versatilidade...
Para todos os dias, prazerosamente, te conquistar.

César Vasco

Caça-Palavras

Fiz uma carta pensando em ti,
Lamentei não poder te entregar.
Agora que deu vontade de te escrever novamente,
Meus desejos e sentimentos,
Imaginei que você poderia gostar.
Não pensando na minha timidez por ti, mas,
Havendo possibilidade de ti dizer tudo
Aumento a chance de te fazer sorrir!

César Vasco

P.S: Para alguém muito, muito, muito... especial!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Praia de Ipioca

A areia da praia se faz corredor
Deixando para trás pegadas na areia
Leva-me por caminhos de conchas,
De contos do mar pela manhã.
A história do mar depositada na areia
Revela a beleza morta na praia,
Recebendo a visita da linda sereia,
Eterna musa dos sonhos,
Misteriosa criatura do vivo mar.
A areia leva-me sem rumo.
E também sem rumo vão meus pensamentos:
Agonias, tristezas, alegrias e dúvidas a areia, de mim, leva!
Tudo num único momento.
E essa conselheira, areia,
Que pelo caminho conduz ao destino certo,
Faz entender-se o homem.
O homem que ama a praia...
E que para ser sábio em sua busca,
Caminha livre pela areia, caminha sereno sem sandálias.

César Vasco

terça-feira, 1 de março de 2011

Pessoa! Comum?

Em cada ser um acontecimento.
Uma caixa de surpresas a ser descoberta,
Um infinito de mistérios,
Um oceano de possibilidades reservadas:
Beleza, raiva, gentilezas...
Num baralho de “naipes” variados e inventados de cartas não marcadas.

Em todos uma essência nua.
Uma personalidade crítica e criticada,
Um caráter associado a situações variadas,
Causando dissimulação ou respeito,
A tônica diferença do ser.
Rotulando o indivíduo pelo seu jeito.

E quanto somos diferentes?
E como somos convergentes
Nos ideais de luta... Nas partidas de futebol!
Como somos idênticos e distintos nas relações,
No amor e na dor!
De comum somente as situações vigentes
Com isso, não existe ser comum!
Em todos um diferente brilho de vida adquirida,
Um singular de defeitos e virtudes.
A riqueza deste fantástico ser, tão pouco percebida!

César Vasco