Em cada ser um acontecimento.
Uma caixa de surpresas a ser descoberta,
Um infinito de mistérios,
Um oceano de possibilidades reservadas:
Beleza, raiva, gentilezas...
Num baralho de “naipes” variados e inventados de cartas não marcadas.
Em todos uma essência nua.
Uma personalidade crítica e criticada,
Um caráter associado a situações variadas,
Causando dissimulação ou respeito,
A tônica diferença do ser.
Rotulando o indivíduo pelo seu jeito.
E quanto somos diferentes?
E como somos convergentes
Nos ideais de luta... Nas partidas de futebol!
Como somos idênticos e distintos nas relações,
No amor e na dor!
De comum somente as situações vigentes
Com isso, não existe ser comum!
Em todos um diferente brilho de vida adquirida,
Um singular de defeitos e virtudes.
A riqueza deste fantástico ser, tão pouco percebida!
César Vasco