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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Casa da Felicidade

Receba-me, ó felicidade.
De braços abertos e música alta
Para asas poder abrir
E voar sobre a terra sem mágoa

Dai-me visão de águia
Para enxergar um horizonte pleno
Velocidade e vontade de crescer
Agilidade para percorrer todo o terreno

Paciência com meu interior
E impaciência com a dor
A harmonia do sabiá cantor
E a determinação do beija-flor

Dai-me sabedoria para suplantar o amor
Dai-me destreza para enfrentar a solidão
Sensatez para brigar com a razão
E loucura suficiente, felicidade, para agir com emoção.

Felicidade sorria quando a ti chegar
Como se tudo representasse a paz
Mas não me deixe esquecer as dores sentimentais
Para que meu peito e minha razão não sofram mais com a agonia dos mortais. 


César Vasco

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