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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Apaixonado


Vivo o moreno dos teus olhos
Saboreando o sabor cacau do teu sorriso
Vivo apaixonado por você.
E atordoado com tal perfeição,
Sem entender o sol do dia,
Faço o caminho contrário da razão
Sorrindo com efeito entorpecente que te faz,
Ou explodindo de alegrias com o momento
Em que estás ao meu lado.
Logo eu, moreno-mulato de ideias.
Assumindo esse sentimento tão disperso em mim
Onde nem razão nem emoção se encontram sólidos
Vivendo o moreno dos teus olhos
E o doce sentimento que é você.

César Vasco

Por Amor

Não enxergo a maldade humana
Nem o ridículo de um pensamento banal
Enxergo a beleza interior
E o exterior da tua essência:
Enxergando o teu sorriso.
Enxergo a natureza da felicidade
E me alimento disso para sorrir
Enxergo a alegria, timidez e curiosidade.
Mas não enxergo a mentira
Nem enxergo a total verdade.
Verdade é que enxergo o que quero como futuro
Não sou bruxo, mas enxergo o meu amor
Quando, por amor, observo o teu olhar.

César Vasco

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

(I)

Sinto-me amar
Quero te dizer isto
Mas não posso falar
Nem pensar eu posso

Meu amor vive no meu olhar
Quando você esta à minha frente
É assim que me sinto amar
Como arrepio que na pele se sente

É como o copo d’água que transborda
Vê e não poder fazer nada
E a água que vai embora
Sem matar a sêde da alma ressacada

É louco
Bonito
Cheio de impulso
Solícito

É arma pra escrever
Sonho pra sorrir
Dor de perceber
Vontade sem poder agir

Meu amor na retina
Fluindo pro meu interior
Amor pela menina
Amor pela flor

A dor é amar sozinho
Sem você perceber
Sorrir e chorar contido
Coração cheio e explodindo

Dizer: te amo!
Sem você saber
Nem deixar que leia em meus olhos
Nem mesmo sem querer

César Vasco

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Felicidade!

O misto de beleza com a harmonia do ser resulta em felicidade
As mil cores da alma e o brilho no olhar
O dizer “sim”, a calma e o descontrole por ansiedade.
Sorrir, chorar e no chuveiro, cantar.

Aquela pessoa amada que pela manhã te aparece
O abraço apertado cheio de sensibilidade
O olhar cravado no brilho que amanhece
E o beijo carinhoso: transmitem felicidade!

Felicidade é estar só e lembrar de muitos
É estar com todos e pensar em só um momento
É correr todas as lembranças e encontrar um único minuto
É deixar livre todas as formas de pensamento

Escrever o que se sente pode te trazer felicidade
Dizer, nem sempre!
Mas, sobretudo, ser sincero com você mesmo.
Ser sincero com o que você sente.

César Vasco

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pra ser feliz

Respira e sorri
Faz fluir a alegria de ser feliz
Sorri como vê o teu filho dormi
Simplesmente, sorri

Contagia o teu amor com a certeza que ela não tem
Faz crer que tudo esta bem
Convida ela a sorrir
E abraça a verdadeira sensação de ser alguém

Deixa que os outros percebam seu excesso
Deixe que eles sorriam contentes
Percebendo a alegria em regresso
Gozando da liberdade de ser gente.

Respira e sorri
Faz em poucos instantes o que gostaria de ter feito em toda vida
Deixa entrar o ar da satisfação
Como a cena de amor, por declaração, á pouco lida

Sorri sabendo que é feliz
Sorri
Sorri
Mesmo sem saber se o céu fechado por um momento irá se abrir.

César Vasco

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Para o teu sorriso


Campo jardim de flores e pássaros
Neblina com sol: névoa e orvalho.
Cheio de natureza viva
E cores de planeta água cristalina
Sons, tons variados em forma natural, vida!
Berço de borboletas e insetos
Bioma de beleza
Invenção de poeta
Poesia para o teu sorriso.

César Vasco

P.S.: Poesia para Layssa

E Se Eu Não Acordar Amanhã?

E se eu não acordar amanhã?
E se o sol não vir ou se não chover,
E se não mais haverem sorrisos nem alegrias?
E sabendo que não haveria dores...
Ou se nunca houve?
E se as plantas não crescerem,
E não havendo fotossíntese, se não respirarmos?
E se não enxergarmos a luz?
E nos perdermos na escuridão,
Como sentiremos medo?
E se não nos sentirmos seguros?
Bem,
Mesmo que nada disso aconteça,
Ou tudo isso aconteça ao mesmo tempo.
Se eu não acordar amanhã,
É porque estarei sonhando com você!

César Vasco

Certa emoção por mão inquieta



Em versos escritos à mão
Tento discernir o que é certo
Mesmo sem razão só com emoção
Deixando o meu pensamento mais quieto

Discernir o que é certo
Às vezes nos torna inquietos
E se deixar agir por emoção
Muitas vezes nos treme as mãos

Pior que pensamentos inquietos
É não saber dosar a emoção
É não encontrar os caminhos certos
É não saber onde colocar as mãos

Mas o pensamento passeia movido pela emoção
Deixando, pouco-a-pouco, o coração mais quieto
Com versos escritos à mão
Tentando achar o caminho certo.

César Vasco

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

(XVII)

Meu universo é feito de você
Toda beleza e músicas são suas
Até mesmo os sentimentos mais complicados de sentir
As alegrias, todas as harmonias são tuas.

Para onde olhei
Quando parei por um pequeno instante do dia,
E estando sozinho ou perto de outros
Em todos os corredores teu olhar se via.

Meu universo é perfeito sendo você
Cheio de pensamentos ricos e errantes
Como o sentimento que tenho por ti
Serão, para sempre, pensamentos de um amante.

Vivo nesse mundo confortável
Meu mundo e seu mundo
Assim, que um dia o aceite.
Despertando o que tens guardado bem no fundo

Amo-te, perceba!
Pois, não serei tão sincero com outro sentimento.
E só ao meu amor por ti,
Meu mundo terá sentido em todos os momentos.

César Vasco

(IX)

Gosto das tuas coisas
E da coisa toda que é você
Gosto das tuas frases afoitas
E da beleza que você escolheu ter

Gosto de você
Do seu cabelo ondulado
Do seu andar descontraído
Do seu olhar meio-de-lado

Gosto de sentir você por perto
E de saber que vai ficar
Por isso, não gosto da sua ausência.
Porque sempre fico te esperando chegar

Gosto de dizer que te gosto
Gosto porque gosto
Gosto-te sem arrependimentos
E escrevo que te gosto, pois dizer não posso.


César Vasco

Casa da Felicidade

Receba-me, ó felicidade.
De braços abertos e música alta
Para asas poder abrir
E voar sobre a terra sem mágoa

Dai-me visão de águia
Para enxergar um horizonte pleno
Velocidade e vontade de crescer
Agilidade para percorrer todo o terreno

Paciência com meu interior
E impaciência com a dor
A harmonia do sabiá cantor
E a determinação do beija-flor

Dai-me sabedoria para suplantar o amor
Dai-me destreza para enfrentar a solidão
Sensatez para brigar com a razão
E loucura suficiente, felicidade, para agir com emoção.

Felicidade sorria quando a ti chegar
Como se tudo representasse a paz
Mas não me deixe esquecer as dores sentimentais
Para que meu peito e minha razão não sofram mais com a agonia dos mortais. 


César Vasco

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

(XXII)



Vejo o amor com romantismo e admiração
Como se toda beleza fosse única e soberana
Em tudo encontro uma conjuntura poética
A poesia e a beleza são cúmplices numa mesma trama

Consistem num ambiente de magia e sensualidade
Onde as formas são musicadas por natureza
Onde se ecoam os refrãos de uma realidade anteriormente sonhada
Onde a poesia exalta claramente sua cúmplice: bendita beleza!

E tudo ganha sentido positivo
As metáforas que formam o corpo são belas
Como as frases para o amanhecer
Ou os elogios em prosa para as navegações e suas velas

Toda paisagem em movimento,
Remete-me ao pensamento da criação perfeita
E com uma metamorfose rica em detalhes, ela sorri!
Percebe-se com qual carinho tornou-se a obra feita

É fabuloso passear sob esta ótica
É de enriquecer a essência do ser
Absorver o amor pelos olhos de um romântico admirador
Sem deixar perceber que todo esse tempo eu olhava pra você.

César Vasco

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sobreviver

Sobreviver é a arte de viver com que a vida deixou 
Sobreviver é viver bem sem nem mesmo saber quem é
É ter todos os dias de sol imaginando que vai chover
É sobreviver ao tempo com a vida magoando como ela quer
É encontrar um abismo tosco e insuportável
Achando que ele é vida
É viver num mundo feio e insano sem vontade
E à vontade com o que o sobreviver ensina
Inventar amigos
Se prender aos verdadeiros amigos
Dia-após-dia
E entregar-se aos vícios
Sobreviver é viver só
É desejar que a vida mude
Que os dias sejam comida
Que acabam como cerveja e ao que ela te ilude.


César Vasco