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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Tempo Encontrado

Caramba...

Os homens e os meninos misturados

E nós perdidos no meio disso

Reconhecendo novos caminhos e almas... glórias

Pequenas derrotas ou decepções entre homens e mulheres

Entre meninos e meninas o encontro com a vitória

 

Eu escuto a sua música e o meu coração sorri

Porra! E eu ainda me pergunto, como assim!?

E o seu sorriso exagerado com o meu exagerado amor por tudo

Um salve à toda metamorfose ambulante!

Dessas pessoas que não perdem tempo, tão jovens com o suor sagrado

Mais belo que o próprio sangue amargo

 

O tempo respeitou a sanidade dos desencontros

Nos encontrou, nos aproximou em acordes do melhor de nós

Juntou as boas retóricas e lembranças dos ausentes

Desatou os caminhos, libertou a estrada do amadurecer num só rumo:

Sempre em frente!

 

César Vasco

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Todo dia é dia de Pedra

O que eu aprendo agora?

Aprender que existe possibilidade da realização dos sonhos é visceral

Dos mais imaginários sonhos nem sempre vividos

Por artistas do universo paralelo é real, aqui ou lá fora.

Aprendiz com aspirações culturais ancestrais a minha maneira de ser.

O ser educado por valorosos princípios 

Iniciado apenas, pela pergunta,

É devolver em notas musicais sem amarras nem pontas

Musicadas, literais das paredes da minha casa

Ou da casca que me envolve em Ipioca, às contas…

 

Do mar agora eu sou o perguntador

Qual é o maior valor do homem que aprende?

Qual é o maior valor do homem que sabe e pergunta?

Quem sabe o melhor é viver a própria sorte

Homens, o caminho é de pedras: ou pisa nelas ou às chutas.

Agruras?

Não...
Rock! 

César Vasco

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Havia Mais


Aquela sala era...
Não é mais!
Era democrática em outra era 
Era de alguns e para todos
Hoje não é de todos!
Era a ciência na dose química exata da dissonância humana
Em discordâncias e gargalhadas internacionais
Era uma falésia de democracia
Ela era um sistema "A.B.O.R.. de Harmonias"
Ela era!

Hoje, ela é uma placa em sua porta
Inteligente porta que agora só abre para a placa
Um rótulo
Uma peça da engrenagem do moedor de classes.
Há quem goste da placa
Há quem nem perceba o rótulo
Mas, sobretudo,
Há quem diga, repleto de nostalgia, o que ela era.

Ela era!
Ela agora é...
E o que ela se tornou?
(Murmurou aquele que sempre a frequentou)
Calou-se ao abrir da porta
Com o rótulo de inquisição
Foi intimado a colaboração “Espontânea”
Não houve piada, pois, nela agora não há
O que há?
Que diga o novo conhecedor o que nela existe
Mas, dos que a habitava,
Hoje, um muito já não há
Como àqueles que nela, ao sabor do café
em outra era,
A degustava!

César Vasco