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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O Olhar do Céu

Repentinamente, o céu me olhou!
Justo naquele momento em que fechei minha alma
Fechei minhas palavras ao sol e ao luar
O céu me percebeu distraído
Como estrelas distraídas a brilhar

Um véu curto como cabelos noturnos
O olhar da lua era cheia...
Cheio de carinhos e afagos
O olhar do céu, meu ser, clareia

E, repentinamente, sinto um arrepio
Um sopro leve da bruma noturna
Vindo de curtos fios da brisa fria
Ergo o olhar e recebo ternura

O olhar enigmático do céu
Revela a alegria num ser moribundo
Revela a beleza de um sorriso desenhado por estrelas
Choca um coração errante, porém, vagabundo.


César Vasco

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Quarenta...

Eu aprendi quarenta mil coisas com os alunos do contato!
Eu aprendi a me desprender de coisas
"E desaprender coisas pela metade"
Aprendi a moralidade
Aprendi com o Moral a ter raça
E a moral em ter idade.
Aprendi a ser Poliedro.
Aprendi a ser Uno
Fui músico e “Tio” trazido pelo Melk.
Aprendi a sorrir estático
Aprendi a abraçar pessoas...
Aprendi ser gente pelo contato.
Eu aprendi quarenta mil coisas com os alunos do Contato.
Aprendi a ser turma A
Aprendi a ser turma B
Cê, Dê, Ê... e Gê!
Aprendi a ser a generoso...
No contato aprendi a viver.
Eu aprendi quarenta mil coisas com os alunos do contato
De tanto contato, aprendi a chorar com afeição,
A orar pelo sucesso de muitos... e meu...
A brigar... por quarenta e cinco minutos de atenção!
César Vasco