Os nossos caminhos são avenidas expressas
Repletas de palavras doces e viscerais
Pistas de sentidos contrários para nos encontrarmos...
Avenidas iluminadas por desejos incessantes
Expressos desejos em momentos surreais
Caminhos cruzados entre dois amantes
Hipoteticamente, sentimentos utópicos
Não hipoteticamente, sentimentos surreais
Reais sentimentos vividos, sinceramente!
Hipóteses de uma utopia marginalizada
Utopia, somente, em sua mente!
Minha musa de beleza Viçosa e perolizada.
Os canais virtuais conduzem nosso "trem" de amor
Sinais digitais alimentam nossas almas e peles
Todos os sinais caem quando te quero para mim
Serão, então, sinais de: quero mais da gente!
Que caia todos os sinais sem que me afastem de ti...
Hipoteticamente!
Nesses canais não nos cabem sinais efêmeros
Não nos cabe pensar em desistir dessas ligações
Por mais efêmeros que sejam os sinais
Por menos, colidimos ideais por amor
Efêmeros sejam os sinais de: Pare!
Para desafogar, sempre existirá um corredor.
Caminho à noite nesta avenida de olhos abertos
Seguindo as fases da lua
A rua iluminada pela luz da lua da tua alma
É sedutora, cativante e apaixonante
O caminho à noite nesta rua é desafiador
Desafia a dor desse romântico errante.
Sou coordenado por um sentimento maior
Levando-me a um corredor de retorno nessa avenida
Talvez, descoordenado, entro pela contramão da vida...
E daí!?
Já sou coordenado por um sentimento bem maior que esta
avenida
Dessa avenida de sabores nos lábios, eu nunca irei sair.
Os nossos caminhos são avenidas expressas
E sem pressa passa o caminhão do tempo
Expressando doces momentos viscerais.
É tempo de expressar um caminhão de carinho
Expressar sem pressa na velocidade do seu coração
E passear lado a lado admirando todo o caminho.
César Vasco