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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Marina



Ainda hei de velejar o pensamento ao mar
Ainda hei de marinar meus versos ao vento do tempo
Temporizar o momento de contemplação ao mar: Marinar!
Ainda hei de escrever toda a minha sina
Desafiar a escrita e promover efêmeras rimas
Sentado e contemplando um absurdo mar...
Na Marina do teu olhar.

César Vasco

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Linha Branca



Os nossos caminhos são avenidas expressas
Repletas de palavras doces e viscerais
Pistas de sentidos contrários para nos encontrarmos...
Avenidas iluminadas por desejos incessantes
Expressos desejos em momentos surreais
Caminhos cruzados entre dois amantes

Hipoteticamente, sentimentos utópicos
Não hipoteticamente, sentimentos surreais
Reais sentimentos vividos, sinceramente!
Hipóteses de uma utopia marginalizada
Utopia, somente, em sua mente!
Minha musa de beleza Viçosa e perolizada.

Os canais virtuais conduzem nosso "trem" de amor
Sinais digitais alimentam nossas almas e peles
Todos os sinais caem quando te quero para mim
Serão, então, sinais de: quero mais da gente!
Que caia todos os sinais sem que me afastem de ti...
Hipoteticamente!

Nesses canais não nos cabem sinais efêmeros
Não nos cabe pensar em desistir dessas ligações
Por mais efêmeros que sejam os sinais
Por menos, colidimos ideais por amor
Efêmeros sejam os sinais de: Pare!
Para desafogar, sempre existirá um corredor.

Caminho à noite nesta avenida de olhos abertos
Seguindo as fases da lua
A rua iluminada pela luz da lua da tua alma
É sedutora, cativante e apaixonante
O caminho à noite nesta rua é desafiador
Desafia a dor desse romântico errante.

Sou coordenado por um sentimento maior
Levando-me a um corredor de retorno nessa avenida
Talvez, descoordenado, entro pela contramão da vida...
E daí!?
Já sou coordenado por um sentimento bem maior que esta avenida
Dessa avenida de sabores nos lábios, eu nunca irei sair.

Os nossos caminhos são avenidas expressas
E sem pressa passa o caminhão do tempo
Expressando doces momentos viscerais.
É tempo de expressar um caminhão de carinho
Expressar sem pressa na velocidade do seu coração
E passear lado a lado admirando todo o caminho.

César Vasco

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Pela Metade

Metade de uma nota musical
Uma música inteira
Metade de uma frase
Mágoa rasteira.

Metade do dia
Meia vida agitada
Metade de uma noite
Insônia velada.

Metade da cama
Sentimentos à parte
Metade do ser
Arrepender-se tarde.

Metade dos sonhos
Metade de uma vida
Relacionamentos pela metade
Solidão sentida.

Metade de um olhar
Na metade de um outro olhar
Vida seguindo metades
Entender o outro gritar ou calar.

Metade vestida de exclamações
Outra metade de comprovações
Metade reclama por atenção
E na sua cabeça mil interrogações.

Metade de mim vislumbra o futuro
A metade que não te esquece presente
Dividindo o tempo pela metade
Na parte do tempo em que estás ausente.


César Vasco