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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Não ao Amor...



De qualquer maneira,
Hoje eu não preciso de um amor.
Não... Hoje eu não preciso!
Ontem eu não precisei e amanhã, não!
Não preciso de um amor!
Preciso do cheiro do conforto em minha cama pela manhã,
Da voz oposta e indignada do lavar à louça.
Preciso do cheiro da dúvida da hora de sair de casa,
Esperando passar o calor do dia ou a escolha da blusa,
(Porque, blusa combina com o perfume e cor de batom).
Bom, eu não preciso de um amor!
Preciso daquele telefonema inesperado da hora menos imprópria,
E da própria hora de telefonar pra saber o que quer jantar.
Sentar e assistir um filme locado ou anunciado no “tela quente”,
Mas, deitado entre suas pernas femininas, apoiado em sua barriga de pipoca...
Oras... Preciso da sua critica ao meu futebol,
Quando o goleiro pega a bola com as mãos...
E com as mãos, no seu entender, não se joga futebol!!!
Preciso gritar de raiva a vontade de que me deixes em paz...
Preciso do seu beijo de paz (Com ou sem batom)
Mas, o amor... não!
Não o quero, hoje!
Talvez, o entenda e, um dia, o queira...
À beira do abismo que é viver sem você!
A te realizar em sonhos, textos, tatos... de qualquer maneira.

César Vasco