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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Hipocrisia



É vendo o rato que tomamos conta do volume do lixo.
É sobrevivendo aos fatos que nos sentimos unidos.
Pertinente; é saber dar importância aos ratos,
E na vida, limpar o lixo fatídico de nossa arrogância em rastros...
E absurdos retratos!

César Vasco

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Apreço Lírico


Alguém achou que a poesia era pra si,
Mas não era!
Ou, nunca foi exatamente tão determinada a ela!
Pessoa a quem dediquei a poesia,
Que fiz uma poesia tão precisa no formão,
Tão exata de sentimentos no espelho,
Poesia concebida toda pelo coração...
Fiz uma poesia visceral na minha realidade,
E ela encontrou tanta verdade que achou que era dela,
A poesia da emoção.
Perdi a noção quando li, naqueles olhos, toda sua satisfação.
Juro...  não tive coragem de dizer não!
Dizer que a poesia tão inundada dos meus sentimentos à outra,
Não... não era dela!
E temendo deparar-me com seus olhos em sofrimento,
Calei-me em sorriso solene,
E deixei-a sorrir, em lírica, todo esse momento.
Percebi a congruência de sentimentos,
A ausência de maldade humana,
Até uma falta de discernimento,
Pois, certo de que não era dela,
A poesia descrita.
Experimentei dela, pura alegria.
E a sinceridade no abraço
Dessa pessoa que sorria e vivia
Essa poesia que nem sei se era eu quem a escrevia!


César Vasco

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Vida ao Meu Amor

Sempre dedicarei a ti, aquilo que exagerei sentir.
Por ti, Toda minha arrogância perante o belo,
Ou minha indiferença ao perfeito que te faz!
Nada disso será ainda maior que a minha falta de modesta...
Ao olhar-te, e admirado... e esvaído de dúvidas,
Fechar os meus olhos ao impossível
Ou proliferadas líricas te ti, ouvi-las!

Dedicarei a ti, sempre o exagerando que me faz.
Mesmo distante da coisa toda que é você,
Mesmo vendo adiante, o futuro em paraíso.
Passado sonhado e perseguido,
Dedicarei a ti,
O impossível no amor que sempre existirá...
E sempre ávido ao lírico.

César Vasco

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Imaginação



Inventei o gosto da alegria em mim
De olhos fechados enxergando a luz,
A Menina-anjo de sonho à mão,
E carinho, sorriso e beijo lindo que seduz.
E a alegria, a luz da Menina-Anjo,
Meu coração arcanjo,
Inventa-se em arranjos pra acolher...
A forma mágica do amor que eternamente terei
Nos meus momentos de reflexão e paz.
Na vida que escolhi e nos abraços me sentindo O Rei,
Na felicidade de cada beijo,
Da menina que nem sei se fui eu que inventei.

César Vasco

sábado, 3 de agosto de 2013

Filosofia



Sendo o tempo a variável preocupante para o fim do dia
E o amanhecer o começo esperançoso do dia que findará.
Que máscaras terão suas razões?
Que ilusões terão...
Entre rezas e certezas,
Entre penúrias de arrependimentos e punhos de aço,
E as mais correntes lágrimas de tristeza, (como agora)
Ante o mais expressivo sorriso de um palhaço;
Que, por dentro, chora?

César Vasco