Queria ser o sono e adormecer aos maus
Queria ser a dor e fugir do universo
Queria ser a agonia para me estabelecer no sol
Sendo poesia te cobriria de versos
E sapiência para te encher de conselhos
Queria ser qualquer sentimento ou culpa...
A ter, somente, o amor refletindo no meu espelho.
Para quando acordar pela manhã
Poder colorir o dia com tuas cores
E preencher de sonhos à conquista de teus amores
E ter a minucia e escrever tua íris na estrada...
Aquela que te traga a mim.
E feito de ternura
Preciso desenhar o gabarito
Do labirinto que é o meu coração
E te abraçar declamando...
Os carinhos e os desejos como em nossa canção.
E num último momento sorrir
A alegria de ser o seu pensamento
E todo o teu sentimento.
E enlouquecido de tudo que é você,
Escrever em libras a alegria de te ter,
O mar de ser teu,
Justificando o amar desse viver.
Que me faz assim:
Feliz e trovador
Esquecendo aquele sonhador de outrora
Saboreando-te todo o amor.
César Vasco